Cerca de 85 profissionais responsáveis por preparar a alimentação nas escolas, servir alunos, executar trabalhos de limpeza nas cozinhas, entre tantas outras atividades fundamentais para o funcionamento das escolas, devem receber aumento salarial na rede municipal de educação.
Na última sexta-feira, 28 de fevereiro, o prefeito Jarbas da Rosa, o secretário de Gestão e Governança, Tiago Quintana, o secretário de Educação, Emerson Elói Henrique e o presidente do Sindicato dos Servidores, Junior Hendges, reuniram a categoria de Agentes Escolares para propor alteração de padrão 2 para 3 no Quadro de Cargos e Funções Públicas e adicional de insalubridade para profissionais que, além da alimentação, atuam na higienização de banheiros.
A valorização já era uma reivindicação da categoria, que trabalha 40 horas semanais com alta demanda de atividades e responsabilidade dentro das escolas. “São cardápios cada vez mais complexos e diferenciados para os alunos. É um trabalho exaustivo, mas ao mesmo tempo, recompensador. O que nós desejávamos era apenas a valorização dessa importância que nós temos nas escolas”, destacou a agente Leci Silva.
O secretário Tiago Quintana destacou que a alteração de padrão foi a alternativa encontrada para garantir a valorização uniforme da categoria. Além disso, a alteração na lei da insalubridade deve contemplar uma categoria em extinção no quadro municipal, porém ainda com profissionais que atuam tanto na limpeza quanto na cozinha, especialmente em escolas do interior. “Não é o padrão que gostaríamos de dar e nem o que esses profissionais merecem, tamanha a importância do trabalho deles nas escolas, mas foi um compromisso assumido e estamos conseguindo avançar”, ressaltou.
A alteração de padrão 3 para 4 avança pouco no salário inicial dos agentes, que sai de R$ 2.117,34 para R$ 2.352,98, mas os benefícios são incorporados a maior ao longo da carreira.
Analista de Sistemas
Outro projeto com alteração de padrão que deve ser encaminhado à Câmara de Vereadores se refere ao cargo de Analista de Sistema. Esses profissionais, que são apenas três no quadro funcional atual, sairão do 17 para o padrão 20, de R$ 5.966,67 para R$ 9.963,48. A principal justificativa é a escassez de mão de obra e o salário compatível com o mercado atual, já que a valorização desta profissão tem afastado os profissionais da carreira pública para ganhar mais na iniciativa privada.
