Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos de coqueluche, o maior número desde 2013, quando foram confirmados 517 casos.
O Estado também voltou a registrar no ano passado um óbito da doença, o que não acontecia desde 2017, ano em que foram registradas três mortes. Em 2025, já foram confirmados 75 casos de coqueluche e, entre eles, um óbito.
A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde é de três doses com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade), um reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos quatro anos com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até os sete anos incompletos.
Outra estratégia utilizada na prevenção da coqueluche é vacinar todas as gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa). Essa vacina deve ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.
A vacinação também é indicada para profissionais e estagiários da área da saúde que atuam em serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, nas áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto, berçários e pediatria.
A imunização é indicada ainda para parteiras tradicionais, doulas e trabalhadores de creches e berçários que atendem a crianças de até quatro anos.
Aumento de casos no Brasil
No Brasil em 2024 foram registrados 28 óbitos por coqueluche e mais de 7,1 mil casos, o maior número de casos desde 2014.
Em 2025 (com dados atualizados até 7 de fevereiro), são 311 casos confirmados e três óbitos, um no Rio Grande do Sul e dois em Minas Gerais. Os dados nacionais podem ser consultados no painel do Ministério da Saúde.