Pontos a ponderar

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Pontos a ponderar

  • Não é em qualquer biboca que aparece uma CCR disposta a assumir uma baita e histórica bronca, com obras relevantes de melhorias, manutenção e serviços que há muito tempo o estado não consegue mais prover.
  • Não tem coisa mais fácil do que sugerir a exigência de um almoço grátis, sem ter nenhuma responsabilidade com a cozinha e os serviços correlatos.
  • O que significa tarifa justa? Tem tudo a ver com o volume e custos de obras a serem implantadas e os respectivos prazos de execução, bem como com as relativas densidades de tráfego e reais usufrutuários dessas melhorias.
  • A tarifa inicialmente projetada – a princípio e salvo melhor juízo – é o teto máximo previamente estabelecido para um futuro leilão. Assim como a participação relativa de recursos governamentais isso pode ser alterado antes ou mesmo durante o processo licitatório e até depois.
  • As demandas costumam ser infinitas, por natureza, os recursos efetivamente disponíveis e ações realmente exeqüíveis num determinado espaço físico e período de tempo específico é que costumam ser limitadas. Isso acontece até na cancha de bochas do Cumpádi Belarmino, onde também é o usuário final que acaba sempre pagando a conta.
  • Lideranças de instituições regionais, inclusive eleitas e com justos méritos, sabem muito bem que é preciso trabalhar com realidades e horizontes concretos, com olhos para ver o passado, o presente e o futuro. E não é por nada que foram galgadas a essas posições, carregam nas costas a responsabilidade das confianças depositadas para as tomadas de decisões, que nem sempre serão tão simpáticas quanto gostariam que fossem.
  • E é do jogo: cada um busca puxar a brasa para o seu assado e cada qual sabe onde aperta mais o seu próprio calo e suas respectivas prioridades. E a hora é de chiar mesmo, sem perder de vista o risco de acabar não acontecendo nada de melhor do que temos atualmente ou vivenciamos tempos atrás.
  • Por último e nem de longe pretender esgotar o assunto: não resolve pô(***) nenhuma atacar mensageiros se as mensagens eventualmente não sejam muito bem-vindas. Fazem parte da eterna busca e disseminação de maiores e melhores esclarecimentos à sociedade, dentro do temporariamente possível e das informações disponíveis, missão maior de qualquer meio de comunicação que se preze e respeite seus ouvintes, leitores, telespectadores, ou internáuticos em geral.

Enfim, são apenas alguns pontos a ponderar, tem vários outros, e ninguém precisa dar bola nenhuma prá esses meros pitacos de um ¨anarfa¨ do ramo. Não é nenhuma crítica, mas se for o caso metam o pau à vontade, é um direito de cada leitor e criteriosamente respeitado, apenas reservem algumas pedradas pro futuro.

Quem vai pra chuva sempre está sujeito a se molhar, ainda mais saindo sem capa, sem sombrinha e sem galochas.

Programas habitacionais

Isso começou aqui pelas bandas de Pindorama desde os tempos do império.

A começar pelo que é atualmente conhecido como ¨favelas¨ do Rio de Janeiro. Passando depois por vários conjuntos implantados no governo do finado Getúlio. Mais tarde pelo importante programa do Banco Nacional da Habitação (BNH) e também pelas então COHABs (cooperativas de habitação). Hoje cada governo que entra e sai bota o nome que bem entender, como se fosse um programa ¨inovador e exclusivo¨, mas o padrão histórico é o mesmo. E sempre importante.

Livre pensar

“Prá bom entendedor meia palavra basta. Tendeu?” – Autoria incerta

Bombeiro voluntário

Conta a história que ocorreu um incêndio na floresta e deixou toda a bicharada em polvorosa.
No meio do entrevero um tico-tico voava até uma pequena fonte, enchia o bico de água e retornava pra jogar encima do fogo.

Um macaco velho observou o trabalho do tico-tico e falou: tu não vai apagar nunca esse fogo com esses tiquinhos de água!

Disse o passarinho: eu sei que sozinho não, mas a minha parte eu estou fazendo.

Saideira

Nôno meio tchuco, empolgado na cancha de bochas:
– Make Polenta Great Again!

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