Família Grün transforma escola em livro aberto às oportunidades

Memórias e Construções

Família Grün transforma escola em livro aberto às oportunidades

Escola e família devem estar alinhadas, para permitir que filhos explorem o melhor potencial e construam o futuro. Essa filosofia é a base da trajetória da Família Grün, de Lajeado, que há cinco gerações confia no CEAT

Família Grün transforma escola em livro aberto às oportunidades
Família Grün e a parceria certeira com a educação
Lajeado

A relação da família Grün com uma educação que fortalece a participação ativa do aluno, iniciou há cinco décadas, com o Helmut Grün, e se estende até as trinetas de 7 e 11 anos, marcando uma trajetória de confiança com o Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat)

Os Grün acreditam na parceria entre família e escola como chave para abrir as portas do mundo. O Ceat foi o berço de sabedoria para o patriarca Helmut Grün, passando pelo filho Rudy Alfredo Grün, filho Luiz Cesar Grün, alcançando a fisioterapeuta Fernanda Grün Rosa, e culminando nas jovens Cecília e Teodora, que hoje estão no fundamental.

Professor aposentado entrou no colégio no jardim de infância

Depois que Helmut Grün ingressou no colégio, seu filho Rudy Alfredo Grün seguiu os mesmos passos e ingressou no CEAT na década de 1930. Nos anos 1950, foi a vez de Luiz César Grün, que não somente estudou na instituição, mas também construiu sua trajetória nela. Tornou-se professor e dedicou mais de 50 anos de carreira.

Luiz César Grün, pai de Fernanda, fez questão de manter a tradição, garantindo que seus filhos crescessem em um ambiente de aprendizado sólido. “Entrei no jardim de infância e nunca saí”, conta. Após estudar toda a vida na instituição, tornou-se professor de Educação Física. 

Hoje, aposentado, lembra dos ex-alunos que encontra na rua. “Os alunos ainda me chamam de “Veio”, apelido da época escolar. Na época em que lecionou no Ceat, a amizade com os alunos foi seu vínculo mais poderoso. 

A relação fora das salas de aula, se dava nas quadras esportivas e por isso, se tornavam espontâneas e leves.  Nos intervalos, era natural a troca de merendas entre eles, o que impulsionou a rede de amizades. “Sempre amei aquilo que fazia”.

Sentimental em relação à sua família, o professor aposentado se emociona ao relembrar a trajetória dos filhos, de Fernanda, e das netas, Cecília e Teodora, que constroem seu futuro no mesmo lugar onde ele estudou e ensinou. “Meu objetivo de vida foi trabalhar até que meus filhos pudessem se mover o mundo com suas próprias pernas. Deu certo. Estou feliz”, compartilha emocionado.

Tempo de aprendizado refletiu na carreira de fisioterapeuta

Nas memórias da fisioterapeuta Fernanda Grün Rosa, o pátio de sua escola parecia imenso. Era o ano de 1981, ela tinha apenas 3 anos e adorava subir nas árvores, encantada com a sensação de liberdade que essa brincadeira lhe proporcionava.

Quando criança, as memórias se fixam na mente e marcam as experiências, auxiliando no aprendizado e influenciando como as crianças veem o mundo. “A escola projetou meu desenvolvimento pessoal e profissional”, destaca. Extremamente tímida nas aulas, foi a professora quem a levou às oficinas de teatro. “As aulas facilitaram a desinibição”, garante. Hoje, Fernanda mantém um podcast, no qual entrevista profissionais de todo o Brasil, agregando relevância à sua trajetória como fisioterapeuta. “A comunicação adquirida na escola é fundamental para minha carreira.”

Formada há 23 anos, Fernanda especializou-se em reabilitação em pessoas que passam por cirurgias. O pós-operatório é importante para a cicatrização. Ela atua também no hospital. As aulas de Biologia tiveram grande relevância para direcionar seu futuro ao bem-estar dos pacientes. “Eu adorava essas aulas. Mais tarde, escolhi cuidar de pessoas”, salienta.

A escola auxiliou a lidar com diferentes opiniões, foi assim que ela evoluiu para atender diferentes públicos e manter relações diferenciadas com amigos e pacientes. Entre as memórias, a viagem das oitavas. 

Na foto de 30 anos atrás, Fernanda posa ao lado do 14 BIS, invenção de Santos Dumont, no museu carioca. “Conhecemos de perto o que fez história no nosso país”, lembra. Foi uma época em que os vínculos se fortaleceram. “ Na viagem, aprendemos a ter cooperação em grupo”.  Tantas atividades que a incentivaram a protagonizar a carreira, e seu posicionamento como pessoa. 

A veia empreendedora surgiu no último ano escolar, quando o grupo de amigos liderou o bar da gincana, como se fosse um mini-negócio, com plano de compra e venda de estoque, marketing e fluxo de caixa. “Foi uma grande lição de empreendedorismo”.  Fernanda ainda guarda os registros do Bar da Gincana, em 1996. Fotos descontraídas da turma, em uma época em que se priorizavam as relações e uma janela para o futuro, cheio de possibilidades.

As filhas Teodora e Cecília traçam o caminho. Hoje, é Fernanda quem as busca no pátio, após as atividades esportivas.  “A escola é um livro aberto de oportunidades aos filhos”.

Do vôlei às aulas de História: uma nova geração começa a evoluir

As filhas de Fernanda Grun Rosa são as trinetas de Helmuth Grun, o patriarca que ingressou na escola há décadas. 

Cecília, 11 anos, 6ª série, aprecia aulas interativas e não nega sua preferência por disciplinas que ensinam sobre os astros, planetas e trajetórias humanas. Por isso, cita as aulas de História nas preferências. “Eu adoro saber sobre as coisas”. 

Teodora, com apenas 7 anos, é fã de esportes e cultiva amizades nas aulas de vôlei, momento em que a parceria entre as meninas se destaca. “As colegas me ajudam com o que eu não sei.” A mais nova da turma de vôlei, Teodora se orgulha dessa diferença de idade, o que a motiva ainda mais. “A maioria tem 12. Tenho 7 anos.” Sua precocidade no esporte tem a influência do avô, Luiz Cesar Grün, cujo apelido nas aulas era “Veio”. Hoje, a mais nova do grupo o enche de orgulho. Lições de família, passadas de geração em geração.

LINHA DO TEMPO EDUCACIONAL DA FAMÍLIA GRÜN

  • Helmuth Grün: Primeiro a ingressar no CEAT.
  • Rudy Alfredo Grün: Filho de Helmuth, ingressa na década de 1930.
  • Luiz Cesar Grün: Ingressa no CEAT na década de 1950.
  • Fernanda Grün Rosa: Ingressa na década de 1980.
  • Cecília e Teodora Grün: Ingressam a partir de 2017 e estudam atualmente

Galeria

Os  Grün  acreditam na parceria “família/escola” para  abrir as portas ao mundo

Família aposta na educação sólida Fernanda Grun guarda a foto retratada no bar da GINCANA em 1996

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