“Minha maior inspiração vem da vontade de deixar algo significativo para a sociedade”

ABRE ASPAS

“Minha maior inspiração vem da vontade de deixar algo significativo para a sociedade”

O amapaense Anderson Balhero escolheu o Vale do Taquari como sua casa e local para desenvolver novos projetos de teatro e cinema. Ator, produtor cultural, cenógrafo e roteirista, Anderson atua no cenário cultural gaúcho desde 2002, mas já esteve por todo o país, onde trabalhou com grandes figuras da arte brasileira, como Fernanda Montenegro e Tom Zé

“Minha maior inspiração vem da vontade de deixar algo significativo para a sociedade”
FOTO: arquivo pessoal

Como começou sua paixão pelo teatro e cinema?

Minha jornada nesse mundo fantástico começou em 1999, quando eu estava concluindo o curso técnico de magistério, aos 20 anos. Na época, eu não imaginava que seguiria por esse caminho, mas fui picado pelo “bichinho do teatro” e, desde então, nunca mais deixei os palcos. Quase ao mesmo tempo, o cinema entrou na minha vida. Um amigo me emprestou uma câmera Panasonic, e eu andava com ela para todos os lados. Meu primeiro trabalho cinematográfico foi um clipe para um amigo, usando uma música da banda Roxette. Guardo até hoje a fita MiniDV como lembrança daquele momento.

Em que momento você decidiu transformar esse amor em profissão?

Foi amor à primeira vista. A primeira vez que pisei no palco do Teatro das Bacabeiras, em Macapá (AP), a emoção foi tão intensa que soube que nunca mais poderia me afastar da arte. Como um combo irresistível, o cinema veio junto. Passei a conviver com pessoas que produziam comerciais e pequenos vídeos e me aproximei de um dono de sala de cinema, que também ministrava cursos e oficinas. Meu contato com o cinema crescia ao lado do teatro, e me permitiu conhecer diretores renomados e até mesmo o produtor de arte do filme Anaconda.

A arte tem o poder de conectar as pessoas ao mundo. Para onde o teatro e o cinema já te levaram?

A arte tem essa capacidade única de conectar pessoas, lugares e momentos que, de outra forma, seriam inacessíveis. Lembro de estar conversando com Fernanda Montenegro durante as gravações do seriado Doce de Mãe, e ela me contou que adorava bolo de laranja. Já estive em uma roda de conversa trocando ideias com ninguém menos que Tom Zé, entre tantos outros encontros incríveis. O mundo é o limite! Já conheci quase todo o Brasil. Já tomei café em Santa Catarina, almocei em Brasília e jantei no Amapá, tudo no mesmo dia. O teatro também me levou para a Colômbia e, mais recentemente, para Itália e Portugal em turnês e apresentações.

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