Se tem uma coisa que o futebol do interior ensina é resiliência. Longe dos grandes centros e dos holofotes da mídia nacional, os clubes precisam se reinventar todos os dias para garantir sua sustentabilidade. E no meio dessa batalha, o patrocínio surge como peça-chave. Mas será que estampar a marca na camisa é o bastante?
A resposta é não. E é aí que mora a oportunidade para empresas que querem se conectar de verdade com o público. Diferente da dupla Gre-Nal e dos outros gigantes do futebol brasileiro, os clubes do interior têm um trunfo valioso: a identificação com a comunidade local. Aqui, o time não é só um time – ele representa a cidade. E quem investe nele ganha um vínculo direto com esse público apaixonado.
Com estratégias bem alinhadas, os clubes do interior se tornam verdadeiras plataformas de conexão entre empresas e consumidores. Foi o que vi na prática trabalhando com Maringá FC e EC Avenida. Além de exposição de marca no uniforme e placas, usamos os jogos como oportunidades de networking para empresários, promovendo ativações que geravam engajamento real. Também, o sócio-torcedor virou um ativo estratégico, permitindo que empresas parceiras oferecessem sorteios de produtos, cupons de desconto e experiências exclusivas para os torcedores.
O resultado? Empresas mais próximas do público, torcedores mais engajados e um marketing esportivo que faz sentido para todo mundo. Esse tipo de abordagem transforma a parceria em algo vivo, dinâmico e rentável.
O patrocínio esportivo precisa ser mais do que um logo na camisa. Quando bem trabalhado, ele cria experiências, gera negócios e fideliza clientes. E a melhor parte? Os clubes do interior já estão se movimentando para essa nova realidade.
Se a sua empresa busca visibilidade com propósito e quer criar conexões reais com o público, está na hora de olhar para o futebol do interior com outros olhos. Oportunidade tem de sobra – só falta você entrar em campo.