O Vale do Taquari viveu uma sequência de enchentes que mudaram a paisagem do Rio Taquari e dos municípios atingidos. Os anos de 2023 e 2024 deixaram algumas lições de casa: entender as mudanças climáticas, (re) conhecer o nosso vale e o nosso estado e criar mecanismos para evitar tantos danos, caso ocorra uma nova enchente.
Não precisamos inventar a roda. Pelo contrário, podemos buscar informação e conhecimento com quem já passou pelo que passamos e aprimorar para nossa realizada com a gama de profissionais que conhecem a nossa aldeia. Já aprendemos um pouco com Blumenau (SC). E é assim que vejo a missão oficial do governo do Estado aos Países Baixos. Lá, o grupo conhece ações e estratégias de adaptação climática, tecnologias e sistemas de proteção e prevenção. Lá não foi diferente daqui – uma grande enchente motivou o estudo e a aplicação de medidas que hoje nos servem de exemplo.
As informações coletadas na missão servirão para o desenvolvimento do Plano Rio Grande – estratégia do governo estadual para reconstrução e adaptação após as enchentes. Não precisa inventar a roda, basta buscar conhecimento, adaptar e aplicar aqui.
Participam da comitiva o governador Eduardo Leite, os secretários da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, e do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, Luciano Boeira, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
Pegada de carbono
O 20º Fórum Estadual do Leite contará com duas palestras sobre a pegada de carbono na cadeia leiteira. O tema é importantíssimo, porque a atividade envolve, por exemplo, consumo de energia elétrica, transporte e logística com queima de combustíveis fósseis e geração de resíduos (como dejeto animal) – sem contar o processamento na indústria, as embalagens… A preocupação com pegada diz respeito ao meio ambiente e também aos mercados internacionais cada vez mais exigentes
Temas
A “Pegada de carbono na pecuária de leite: estágio do conhecimento e oportunidades”, será debatida por Gustavo Ribeiro, doutor e professor na Universidade de Copenhagen (Dinamarca). A “Visão geral do mercado de carbono na Europa”, ficará a cargo de Maria Reis, médica Veterinária e gerente de Marketing da Cargill da União Europeia.
“A questão da redução das emissões de carbono dialoga, de um lado, com consumidores cada vez mais atentos e preocupados com o meio ambiente e, de outro, com a adoção das melhores práticas no campo incrementado inovações no setor leiteiro que contribuem também para a melhoria da qualidade da produção”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). O Fórum do Leite ocorrerá no dia 12 de março, em Não-Me-Toque (RS).
Startups de biogás
O 7º Fórum Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), que ocorre de 8 a 10 de abril em Bento Gonçalves, RS, terá o Momento Startups de Biogás – de Olho no Futuro do Setor. Trata-se de um espaço para que empresas nesse formato e de diferentes níveis de maturidade tecnológica apresentem inovações voltadas ao desenvolvimento da cadeia do biogás. A iniciativa tem apoio da Univates e parceria do Pollen – Parque Científico e Tecnológico de Chapecó, da Unochapecó, e da Agência de Inovação da Universidade de Caxias do Sul – UCSiNOVA. O regulamento com as orientações para as startups está disponível no site biogasebiometano.com.br e as inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico AQUI.