Governo estuda flexibilizar regras e liberar FGTS para demitidos

saque-aniversário

Governo estuda flexibilizar regras e liberar FGTS para demitidos

Hoje, regra permite um saque parcial por ano, mas impede resgate integral em caso de demissão sem justa causa, com um bloqueio de dois anos

Governo estuda flexibilizar regras e liberar FGTS para demitidos
Foto: divulgação

O governo federal deve anunciar, nos próximos dias, a liberação do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores demitidos que não tiveram acesso ao valor devido à adesão ao saque-aniversário.

Criado em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o saque-aniversário permite retiradas anuais de parte do saldo do FGTS, mas impede o resgate integral em caso de demissão sem justa causa, com um bloqueio de dois anos. A nova medida do governo Lula (PT) busca corrigir essa restrição e garantir o acesso aos recursos para quem perdeu o emprego.

Ainda não há definição se a liberação valerá apenas para demitidos no passado ou se também abrangerá futuras demissões. O governo estuda viabilizar a mudança por meio de uma medida provisória, que pode enfrentar resistência no Congresso.

Dados de dezembro apontam que, dos 38,5 milhões de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário, 24 milhões anteciparam os valores por meio de empréstimos. Os montantes já comprometidos nesses contratos seguirão bloqueados para pagamento das parcelas.

A iniciativa faz parte de um plano mais amplo do governo para reformular o FGTS e criar um novo modelo de crédito consignado privado pelo eSocial, previsto para entrar em operação até 15 de março.

Acompanhe
nossas
redes sociais