O presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, Leandro Pedro Vuaden, é um dos réus em um processo movido pelo Sindicato dos Árbitros de Futebol do RS. A ação também envolve Demódio Luiz da Silva Wagner, que ocupava o cargo de tesoureiro, e Maicon Soes Zuge, presidente do sindicato no período entre 2018 e 2021.
O processo, que tramita em segredo de justiça, tem como um dos temas enriquecimento sem causa. Os três ex-dirigentes do SAFERGS afirmam não ter conhecimento da ação judicial. No último dia 17, foram expedidas cartas de notificação pelos correios para formalizar o processo.
Procurado pela reportagem, Vuaden afirma ter sido pego de surpresa. “Não conheço nem o teor desta situação. Amanhã mesmo vou no Fórum, como o processo está em segredo de justiça eu não sei nem o teor. Assim que tiver conhecimento eu emitirei uma nota oficial para informar do que se trata e dar a resposta que as pessoas esperam”, disse.
Enquanto desconhece o teor do processo, o ex-árbitro e presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul lamenta. “É uma situação muito chata e triste. Uma entidade que representei por 27 anos. Tenho a certeza que não cometi nenhum equívoco. Não quero me precipitar, preciso saber o teor do que se trata o processo, mas por enquanto é o que consigo adiantar.”
Leandro Vuaden, natural de Roca Sales e que reside em Estrela, atualmente lidera a arbitragem gaúcha, teve uma longa carreira como árbitro da FIFA e da CBF, apitando partidas de grande relevância no futebol brasileiro. No entanto, agora se vê envolvido em um processo judicial ligado à sua gestão no sindicato da categoria.