Prefeita e vice apresentam balanço do novo governo e ações prioritárias

reunião NA ACIL

Prefeita e vice apresentam balanço do novo governo e ações prioritárias

Gláucia Schumacher e Guilherme Cé abriram a temporada de reuniões-almoço da associação. Além das obras em andamento, também abordaram os desafios que norteiam o futuro da cidade

Prefeita e vice apresentam balanço do novo governo e ações prioritárias
Gláucia e Cé foram os convidados do primeiro evento do ano promovido pela Acil. (Foto: Mateus Souza)
Lajeado

Obras pontuais, continuidade de intervenções da gestão passada, retomada de discussões e protagonismo em debates regionais. Ações que marcaram os primeiros 50 dias do novo governo municipal e nortearam a primeira reunião-almoço de 2025 da Associação Comercial e Industria de Lajeado (Acil).

Gláucia Schumacher e Guilherme Cé conduziram a palestra. A apresentação teve como mote as áreas apontadas por prefeita e vice como prioritárias no plano de governo, os chamados macrocompromissos. São intervenções projetadas, em discussão ou já em andamento nos campos da reconstrução e prevenção, infraestrutura e mobilidade urbana e os cuidados com a cidade.

Com o crescimento exponencial de Lajeado nos últimos anos, Gláucia reiterou que a cidade precisa se planejar não apenas para os próximos anos, mas também de olho nas décadas futuras. Como exemplo, mencionou soluções necessárias à mobilidade urbana, como abertura e ampliação de vias.

“Fazer essa abertura de ruas custa muito caro. Toda obra de infraestrutura tem um custo elevado. Só que estamos com esse objetivo, de abrir a cidade. De possibilitar que Lajeado consiga fazer minimamente sua circulação de pessoas, pois a cidade não para de crescer”, destacou.

Conforme a prefeita, Lajeado não pode mais “perder tempo” e precisa executar as obras necessárias para resolver ou minimizar os gargalos na mobilidade. “Quando projetamos alguma coisa, tem que ser para o futuro. Se pensarmos em abrir uma rua, não é para funcionar só por quatro anos, e sim algo para os próximos 50.”

Processo moroso

Nas explanações sobre a reconstrução de Lajeado, prefeita e vice apresentaram os desafios na questão habitacional, visto que poucas casas foram entregues até o momento, e todas oriundas de projetos vinculados à iniciativa privada. Mesmo assim, garantiram empenho para destravar a construção de moradias às famílias que perderam seus lares nas enchentes de 2023 e 2024.

“Sabemos como é moroso esse movimento. É uma dificuldade que temos, mas é um tema que é prioridade e será prioritário ao longo dos quatro anos”, prometeu Cé, que citou ainda a dificuldade com programas da Caixa Econômica Federal, como o Compra Assistida, cuja oferta de imóveis em Lajeado na faixa estabelecida é baixa.

Quanto a retomada definitiva das ligações com Arroio do Meio (pela ERS-130) e Estrela (BR-386), se mantém a expectativa para conclusão das obras em março. “Tivemos uma conversa com a CCR sobre a liberação parcial da ponte Norte ainda este mês, mas no momento não há essa possibilidade.”

Concessão

Apesar da extensão do prazo das discussões sobre o plano de concessão das rodovias estaduais em mais 30 dias por parte do governo gaúcho, Gláucia ressaltou que é inevitável conviver com os pedágios, por conta da necessidade da execução das obras necessárias.

“Essa concessão vem numa modelagem nova e mais atrativa, mas a grande discussão é a tarifa do pedágio. É isso [diminuir a tarifa] que buscamos. Mas como diminuir? Ou aumenta o tempo de concessão ou reduz as obras. Não tem mágica. Também pedimos para o Estado aportar um valor maior via Funrigs, mas é algo que não está avançando.”

Quanto às obras no trecho de Lajeado da RSC-453, a prefeita solicitou que a rótula de acesso ao bairro Floresta permaneça após a duplicação do trecho. “Se não o pessoal vai ter que ir até Cruzeiro do Sul fazer o retorno e pagar pedágio.”

Outros temas

CONTRATOS
– Gláucia e Cé também abordaram temas considerados “polêmicos”. Em relação ao aditivo com a Corsan para a execução de obras de saneamento e à renovação do contrato com a Stacione para o estacionamento rotativo, ela ressalta que os mesmos não serão assinados nos termos atuais.

– Quanto à coleta de lixo, como o contrato atual – assinado em 2015 – vence em abril, ela revelou que deve ser feito um contrato emergencial, pois será contratado um estudo para apontar caminhos visando à melhora no serviço. “Nos bairros, a maior reclamação que se vê é com o lixo.”

PARQUE DO IMIGRANTE
– O novo governo pretende levar adiante o projeto de reforma do Parque do Imigrante, transformando-o em um Centro de Eventos. Para isso, o município buscará recursos junto ao Estado. A obra está avaliada em R$ 15 milhões.

– “Vamos colocar nossa Defesa Civil junto da estrutura e incluí-la no Plano Rio Grande, tanto na parte de prevenção quanto de retomada econômica”, comentou Cé, concluindo que o desafio é entregá-lo pronto na próxima Expovale, em 2026.

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