Prefeitura garante pagamento de aluguel para a Polícia Civil

Cruzeiro do Sul

Prefeitura garante pagamento de aluguel para a Polícia Civil

Prefeito Cesar Leandro Marmitt, o “Dingola”, lamenta acordo

Prefeitura garante pagamento de aluguel para a Polícia Civil
Foto: divulgação
Cruzeiro do Sul

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul assumiu integralmente o pagamento do aluguel do prédio onde está instalada a Delegacia de Polícia Civil do município. O prefeito Cesar Leandro Marmitt, o Dingola, manifestou insatisfação com os termos do acordo, que não permitem ao Executivo municipal cobrir apenas a diferença do valor anteriormente pago pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Na última semana, o prefeito e a secretária da Administração e Finanças, Camila Scheibel, receberam no gabinete a delegada regional da Polícia Civil, Shana Luft Hartz, a delegada local, Dieli Caumo, e o policial Ronaldo Chagas. Durante o encontro, um dos principais temas discutidos foi a permanência da delegacia no prédio localizado na Rua Santa Maria, em frente ao Grêmio Recreativo e Esportivo União (Greu), onde a instituição opera há quase 40 anos.

O impasse surgiu devido ao reajuste solicitado pelo proprietário do imóvel, que não foi aceito pelo Estado, por conta de seu padrão de pagamento. Diante disso, surgiu a incerteza quanto à permanência da delegacia no local, especialmente por conta da falta de outro espaço adequado no município.

Marmitt afirmou que, desde que foi eleito, indicou que assumiria o pagamento, mediante aprovação do Poder Legislativo. No entanto, lamentou que o modelo do acordo não permitiu que o município arcasse apenas com a diferença entre o valor anterior e o reajuste. “Neste primeiro momento não temos tempo hábil para mudar essa situação”, declarou o prefeito, destacando que, se fosse possível pagar apenas a diferença, o restante do valor poderia ser investido em outras melhorias na segurança pública.

Com a decisão, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul desembolsará R$ 5,5 mil mensais para garantir a continuidade da delegacia no mesmo endereço, totalizando R$ 66 mil ao longo de um ano. Antes, o Estado pagava R$ 3.350 por mês. Caso fosse possível cobrir apenas a diferença, o gasto municipal seria de R$ 28,5 mil anuais, o que representa uma economia de R$ 37,5 mil para os cofres públicos.

Apesar das ressalvas quanto ao formato do acordo, a medida garante a manutenção da estrutura da Polícia Civil no município, evitando transtornos para a população e para os servidores da segurança pública

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