5G e 1h

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

5G e 1h

Telecomunicações em geral sempre foram muito relevantes, desde os tempos dos sinais de fumaça. Hoje em dia a coisa já está na base dos 5Gs da internet, quase chegando a um 1H. Mas ainda existem locais na região que enfrentam dificuldades para acessar uma conexão segura e confiável, nem que seja na ordem inversa do alfabeto.

A ¨logística¨ das comunicações eletrônicas e tão importante quanto a logística física, embora talvez menos perceptível.

Ceasa regional

O que tem de caminhão que vai e vem todo o santo dia pra Ceasa em Porto Alegre não é pouca banha, uns levando produtos e outros trazendo, vindos e levados muitas querências próximas e bem distantes, todos de muito boa qualidade.

Há tempos atrás foi ¨bolada¨ uma Ceasa regional, com local definido e com toda a logística complementar bem estudada.

Na época não deu um quilo, mas não custa agora repensar o caso.

Noches de ronda…

Em algum lugar os notívagos vão se reunir nas noites e ¨findis¨, inclusive com alguns excessos a serem coibidos. Isso não é de hoje, nem mesmo por aqui, coisa mais velha que guri fazer xixi prá baixo, como diz o meu Cumpádi Belarmino.

Conciliar os interesses dos que querem paz e os que querem agito costuma ser meio complicado pra se chegar a uma relativa harmonia num mesmo centro urbano.

A região já teve e continua tendo diversos centros de convivência e consequente aglomeração, cujas ¨hegemonias¨ relativas eram até bastante disputadas.

Dá pra citar dezenas delas, mas vale destacar que muitos ¨centros¨ já viraram ou estão virando num deserto humano tão logo se encerram os dito-cujos horários comerciais. Na minha humilde avaliação, um mau sinal.

Pacificador

Nos tempos do velho oeste nos atuais EUA, pra estabelecer uma sempre necessária ¨Ordem no Caos¨ haviam os delegados e juízes federais e os regimentos de cavalaria, que lhes davam respaldo em caso de qualquer dúvida maior.

Além de aparato legal estabelecido e escrito via Law & Order, esse pessoal contava com alguns ¨argumentos¨ adicionais, tipo um Colt .45 Peacemaker e uma Winchester .44 Yellow Kid (¨papo amarelo¨).

Esse poder adicional de dissuasão só era usado em situações-limite e de forma muito criteriosa, seguindo preceitos milenares da historiografia humana.

Não é de hoje que a primeira e maior responsabilidade de qualquer governo estabelecido e legitimado seja garantir a segurança da população assistida. Isso vem de tempos bíblicos.

Salvo melhor juízo e descontando algumas firulhinhas comerciais, a mim me parece que o índio velho que detém atualmente o ¨tacape¨ mais pesado, e com plena capacidade de dar (ou deixar de dar) as maiores porradas, pretende agir antes como um pacificador.

Como eu frisei: salvo melhor juízo. Não dou conta nem de me ajustar a algumas determinações da OPU (Organização das Patroas Unidas), quem sou eu pra discutir geopolítica internacional.

Livre pensar

“Pata de galinha não machuca pinto.”(Autoria incerta)

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Sai medalhão de picanha e entra filé de abóbora. Se ainda assim ficar caro, não comam e façam regime.
(Sem malícia, apenas como contribuição: controlem a goela!).

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