Formação escolar de qualidade não apenas abre portas para o futuro, mas também amplia as possibilidades de crescimento pessoal e profissional. A Família Heineck já está na quarta geração à frente de uma tradição de doces e sempre enxergou no ensino a ferramenta mestra para criar valores, liderança e fomentar o espírito empreendedor. Hoje, os filhos da família são engenheiros de produção, empresários e formadores de opinião, frutos de uma trajetória que valoriza o conhecimento e a disciplina.
Fernando, Alexandre e Ricardo Heineck foram estudantes de escola pública e cresceram na fábrica de doces, onde as brincadeiras de esconde-esconde aconteciam entre os funcionários da época. O DNA empreendedor os conduziu naturalmente a galgar funções na Docile, empresa fundada pelo avô e que se transformou em uma marca internacionalmente reconhecida por suas balas, pastilhas e guloseimas. Foram os condutores da ampliação da marca.
Ao casarem-se e terem filhos, os irmãos Heineck entenderam que as competências para o mundo dos negócios poderiam ser aprimoradas em uma escola com proposta pedagógica diferenciada. A ideia era priorizar a liderança, organização e valores que vão além das disciplinas tradicionais.
As esposas dos três, foram grandes influenciadoras na aprendizagem. Elas haviam estudado no colégio e trouxeram para a família a cultura da escola particular. “Víamos o CEAT como uma escola diferenciada”, destaca Fernando, cujos filhos, Fernando e Tainá, tiveram uma trajetória escolar consolidada.
Alexandre, o irmão mais apegado ao futebol na juventude, acredita que a combinação entre escola, esporte e família foi fundamental para despertar nos filhos a paixão pelo desenvolvimento humano e técnico. “Empreender é consequência desse ambiente”, afirma. Alexandre formou as gêmeas Marina e Gabriela no colégio e depois as viu se destacarem na universidade.
As filhas de Ricardo Heineck, após se formarem no CEAT, foram aprovadas em Engenharia de Produção na UFRGS. ‘Um líder é alguém que leva as pessoas a um lugar melhor, e o conhecimento é uma das bases para impulsionar a liderança’, destaca Ricardo. A educação sempre foi um pilar fundamental para a família, garantindo não apenas o ingresso dos filhos na universidade, mas também oportunidades de intercâmbio no exterior, que eles souberam aproveitar de forma exemplar.
Entre o colégio e os afetos
Quando a empresária Isaura Heineck, esposa de Fernando, ingressou no Colégio Evangélico Alberto Torres, ainda menina, possuía a referência do pai Romeu Sbaraini, estudante do Ceat na década de 1950. Mais tarde, o pai se tornou professor, casou e residiu no colégio com a esposa, em uma época em que a facilidade das relações permitiam tais concessões. Isaura e os irmãos, Mauro e Janice começaram a estudar ali.
A trajetória escolar de Isaura é marcada por uma história de afeto. ‘A estreita relação de meu pai com o colégio fez com que ele nos colocasse no CEAT’, ressalta ela. Foi nesse ambiente que se apaixonou pela ginástica olímpica durante o Ensino Fundamental. Com uma estrutura ideal para os movimentos acrobáticos, ela competiu representando a instituição. ‘Fui ativa, explorei todos os espaços da escola’, afirma. Além das disciplinas esportivas e da diversidade de conhecimentos adquiridos nas aulas diferenciadas, Isaura soube aproveitar os desafios e o ritmo escolar para aprimorar habilidades essenciais para o futuro. Formou-se com mérito acadêmico e, hoje, como proprietária de farmácia, acredita que a educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de valores humanos, além dos conhecimentos técnicos. ‘O colégio me fez crescer como pessoa.
Depois da escola, estudos na França
Isaura casou com Fernando, empreendeu no ramo farmacêutico e os filhos foram para a mesma escola.
O filho Felipe tinha 3 anos quando conheceu o berçário da escola. Permaneceu 11 anos no colégio. Formou-se no Ensino Médio e emendou o vestibular. “Cheguei à faculdade preparado. Com as boas notas, consegui bolsa para estudar no exterior”, salienta. Hoje, reside em São Paulo e faz negociações em inglês, italiano e francês. É formado em Engenharia de Produção pela UFRGS e Engenharia Industrial no Institut National Polytechnique de Grenoble, na França.
A escola o marcou como uma época de intensa atividade esportiva, socialização, aprendizado e disciplina. “Gostava de ir ao colégio, mesmo não havendo aulas. Eu fazia atletismo, basquete e futebol”, explica Felipe. O esporte em grupo reforçou a disciplina, crucial para se mover no mercado profissional. “No espaço corporativo, a disciplina equivale a chegar no horário, cumprir o prazo do trabalho, estar na reunião no momento certo. A palavra importa”, salienta o engenheiro, que assume posicionamentos e responsabilidades.
A irmã de Felipe, Tainá Heineck, 31 anos, atua há oito anos como gerente de projetos e planejamento estratégico na Docile. A formação sólida recebida na escola foi fundamental para sua entrada na faculdade e, posteriormente, para sua evolução no mundo empresarial. ‘Até hoje, uso os ensinamentos que aprendi no CEAT’, revela Tainá. O tempo no Ensino Médio a motivou a estabelecer conexões e ampliar seus relacionamentos. ‘A conexão, para mim, muda tudo. Adoro dizer que sou filha do CEAT’, diz com um sorriso.
Irmãs e as ciências no colégio
As gêmeas Marina e Gabriela Nicaretta Heineck, filhas de Alexandre Heineck, carregam consigo uma educação diferenciada que teve início ainda aos 3 anos. Além do forte vínculo gestacional que as une, a educação de qualidade as destacou no domínio do inglês e do alemão.
A família Heineck nutre uma ligação especial com a área de Engenharia de Produção, tradição que Marina e Gabriela decidiram seguir. As duas cursam Engenharia de Produção na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Ainda no colégio, desenvolveram a oratória. “Cheguei à faculdade com habilidade em comunicação”, ressalta Marina.
A escola foi palco para o Grêmio Estudantil, gincanas e trabalhos em grupo, importante para conseguirem se comunicar e saber liderar. As aulas de Química e Física foram fundamentais para o aprendizado que hoje aplicam na faculdade. “Tivemos uma trajetória escolar cheia de momentos marcantes”, salienta Marina.
A irmã Gabriela, valorizou atividades extracurriculares. “Participar da comissão organizadora da Gincana foi uma experiência incrível”, lembra. A iniciação científica na época da aula, a impulsionou a escrever artigos científicos, habilidade que utiliza na faculdade. O Projeto Aluno Pesquisador garantiu a ela, uma premiação na Mostratec, com o melhor protótipo de geração de energia. “Na escola, encontrei afinidade com as Ciências Exatas e a Engenharia”, revela.
Gabriela projeta o horizonte, após sua formatura na universidade: “Daqui a 10 anos, novos conhecimentos, poderei ajudar empresas e pessoas com o conhecimento que busquei no colégio e na faculdade”.