O Piratini confirmou o afastamento do diretor da Metroplan, Cliver Fiegenbaum, citado em investigação da Polícia Federal que apura esquema de propina com emendas de parlamentar gaúcho. Segundo o comunicado, o afastamento visa dar imparcialidade às investigações.
O celular de Fiengebaum foi apreendido e a troca de mensagens deu a partida na investigação de desvios de recursos à saúde. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.
No parecer da decisão judicial, consta um trecho da Procuradoria-Geral da República (PGR). “A investigação teve início após a descoberta fortuita de conversas extraídas do celular do lobista Cliver Fiegenbaum’, na qual um de seus interlocutores, o secretário parlamentar Lino Rogerio, sugere o envio de emendas, pelo Deputado Federal Afonso Antunes da Motta, em favor daquela unidade hospitalar, mediante o pagamento de vantagem indevida”. afirmou a Procuradoria-Geral da República em trecho do parecer que consta da decisão judicial.
Conforme a PGR, “pesquisas em fontes abertas comprovaram o endereçamento das emendas ao Hospital Ana Nery. O parecer acrescenta que foram há elementos que a casa de saúde fez pagamentos para uma empresa de Cliver Fiegenbaum.
Outra investigação
Cliver Fiegenbaum também é investigado na Operação Rêmora, que apura um suposto esquema de corrupção na compra de telas interativas pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa).
Já a defesa de Cliver Fiegenbaum afirmou que desconhece o teor da investigação. A partir disso, aguardam a oficialização do caso para emitir uma posição oficial.