Em nota, Amat reforça críticas ao plano do Estado

concessão de rodovias

Em nota, Amat reforça críticas ao plano do Estado

Segundo a entidade modelo proposto prejudica a competitividade logística e econômica do Vale do Taquari, além de impactar o custo de vida da população

Em nota, Amat reforça críticas ao plano do Estado
Foto: Filipe Faleiro
Vale do Taquari

A Associação dos Municípios do Alto Taquari (AMAT) declarou oposição à proposta de concessão do Bloco 2, apresentada pelo governo estadual. A entidade, que reúne prefeitos e prefeitas da região alta, argumenta que o modelo proposto prejudica a competitividade logística e econômica do Vale do Taquari, além de impactar o custo de vida da população.

Em nota, a AMAT destacou que a região ainda enfrenta os desafios da reconstrução pós-enchentes de 2023 e 2024 e criticou a cobrança do pedágio em Encantado, vigente há mais de 25 anos sem retornos adequados em infraestrutura. Segundo a associação, o formato atual da concessão pode encarecer produtos e serviços, trazendo novos desafios para a recuperação local.

Diante desse cenário, a AMAT participará, na próxima segunda-feira, 17, em Lajeado, de uma audiência com o Secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi. Na reunião, os representantes municipais solicitarão a prorrogação da consulta pública e da publicação do edital, além de um maior investimento direto do Estado em obras essenciais.

Confira a nota na íntegra: 

“A Associação dos Municípios do Alto Taquari (AMAT), representada pelos prefeitos e
prefeitas dos seus municípios componentes, vem, por meio deste, manifestar sua posição
CONTRÁRIA à proposta de concessão do bloco 2 das rodovias estaduais, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, tal qual está apresentada.

O Vale do Taquari foi duramente atingido pelos sucessivos eventos climáticos extremos dos anos de 2023 e 2024, e ainda trabalha na dura jornada da reconstrução, tanto das suas estruturas públicas, quanto particulares e empresariais. Além disso, a região já tem sido penalizada, há mais de 25 anos, pelo pagamento da tarifa da praça de pedágio de Encantado, sem ter os devidos retornos em obras de infraestrutura, manutenção e acessos correspondentes a essa despesa. A proposta, no formato apresentado, gera excessivas perdas de competitividade logística e econômica, gerando uma elevação no custo de vida dos seus cidadãos e cidadãs, e um encarecimento dos seus produtos e serviços.

Na próxima segunda-feira, dia 17 de fevereiro, a AMAT participará, de uma audiência com o Secretário da Reconstrução Gaúcha, Sr. Pedro Capeluppi, em Lajeado, onde solicitará ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul a prorrogação dos prazos projetados de consulta pública e publicação do edital de concessão, dando maiores condições de debate e avaliação regional, além da revisão e maior aporte de valores com recursos próprios do Estado para realização de diversas obras previstas no plano, contando com a sensibilidade necessária com o momento e o contexto de recuperação local.”

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