É necessário inovar no estacionamento rotativo

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

É necessário inovar no estacionamento rotativo

O sistema de estacionamento rotativo em Lajeado, administrado pela empresa Stacione, enfrenta críticas há tempos, e agora o assunto voltou ao centro das discussões públicas. A principal queixa não está direcionada aos agentes responsáveis pela fiscalização, mas ao próprio modelo de operação, que é considerado burocrático e ineficiente por muitos motoristas. A insatisfação chegou à Câmara de Vereadores, onde agentes públicos debatem se vale a pena renovar o contrato com a empresa ou buscar alternativas mais modernas e eficazes.

Precisamos olhar para exemplos bem-sucedidos, com um sistema prático e ágil. O trânsito caótico e a escassez de opções de estacionamento são desafios constantes para Lajeado. Por isto, este é o momento ideal para repensar e investir em soluções inovadoras, priorizando um sistema que atenda melhor às necessidades da população e contribua para a mobilidade urbana no município.

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Críticas ao Free Flow

Desde que surgiu a ideia de implementar o sistema de pedágio eletrônico conhecido como “free flow” nas rodovias do Rio Grande do Sul, o modelo enfrenta resistência por parte da população. O sistema, que permite a cobrança automática sem a necessidade de praças de pedágio, promete fluidez no trânsito, mas levanta dúvidas sobre custos. Agora, com o avanço das negociações para a entrega das rodovias à iniciativa privada, a insatisfação tem ganhado força. Movimentos regionais e lideranças locais vêm se posicionando contra o processo, temendo que os valores tarifários fiquem ainda mais elevados, sem a garantia de melhorias significativas nas estradas.

Exposição e vergonha nacional

O adiamento das aulas na rede estadual do Rio Grande do Sul devido ao forte calor tem repercutido em nível nacional, expondo uma realidade que causa vergonha a muitos gaúchos. A medida, necessária para preservar a saúde dos estudantes e professores, evidencia um problema crônico: a precariedade das estruturas escolares. Em diversas escolas, especialmente em regiões mais afastadas, faltam ventiladores e climatização adequada. Enquanto o Vale do Taquari é uma exceção com melhor qualidade nas instalações educacionais, a realidade em outras áreas do estado é preocupante. Escolas sofrem também com infiltrações, problemas elétricos e falta de manutenção básica.

Haja resistência

Morar no Rio Grande do Sul não é para os fracos quando o assunto é enfrentar o clima. Convivemos com temperaturas extremas ao longo do ano. No verão, o calor ultrapassa os 40°C, tornando o estado um verdadeiro forno a céu aberto. Já no inverno, o cenário muda completamente, com temperaturas que chegam a cair abaixo de 0°C, acompanhadas por geadas intensas e até neve em algumas regiões. Afinal, viver no Rio Grande do Sul é, sem dúvida, um teste de resistência.

Arrependimentos

Pouco mais de um mês após a posse dos novos prefeitos, já há sinais de arrependimento em relação à escolha de alguns secretários municipais. Gestores têm confidenciado insatisfações, principalmente devido à falta de experiência de alguns integrantes das equipes. É natural que existam dificuldades no início, especialmente para quem está assumindo cargos pela primeira vez. O segundo mês de mandato ainda é muito recente para uma avaliação definitiva.

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