O Vale do Taquari soma sete casos confirmados para coqueluche desde dezembro de 2024, quando Lajeado registrou os primeiros quatro pacientes. Em janeiro, Teutônia também teve um morador positivo para a doença e, na sexta-feira, 8, outros dois foram registrados em Encantado, da mesma família.
As informações são da 16º Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Ainda há casos suspeitos em investigação em outros municípios. Segundo a especialista em saúde da vigilância epidemiológica da 16ª CRS, Susane Schossler Fick, a coqueluche é uma doença imunoprevenível, que tem por característica ciclos de circulação hiperendêmica a cada três a cinco anos.
Na série histórica dos últimos dez anos, na 16ª CRS, houve um aumento de casos confirmados em 2017, sendo 13 casos, e 2018, com 11 casos. Em 2024, foram 6 casos confirmados. “Reforçamos a definição de caso, o diagnóstico laboratorial e tratamento”. Após o diagnóstico, o paciente é medicado e deve ficar em isolamento por cinco dias.
Definição de caso suspeito
Indivíduo com menos 6 meses de idade: independente do estado vacinal, apresente tosse de qualquer tipo, há dez dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas:
– tosse paroxística: tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (cinco a dez) em uma única expiração;
– guincho inspiratório;
– vômitos pós-tosse;
– cianose;
– apneia;
– engasgo.
Indivíduo com idade igual ou superior a 6 meses: independente do estado vacinal, apresente tosse de qualquer tipo há 14 dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas:
– tosse paroxística: tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (cinco a dez) em uma única expiração;
– guincho inspiratório; vômitos pós-tosse; cianose; apneia; engasgo;
– além disso, todo indivíduo que apresente tosse, em qualquer período, com história de contato próximo com caso confirmado de coqueluche pelo critério laboratorial.