Escola Risque e Rabisque deve reabrir com 140 vagas

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Escola Risque e Rabisque deve reabrir com 140 vagas

Segundo secretária de educação, terão prioridade crianças que já eram atendidas antes da catástrofe climática

Escola Risque e Rabisque deve reabrir com 140 vagas
Escola foi atingida durante a enchente de setembro de 2023 e maio de 2024 (foto: Gabriel Santos)
Lajeado

A escola Risque e Rabisque pode reabrir ainda neste semestre. Segundo a secretária municipal de Educação de Lajeado, Adriana Vettorello, a reabertura do espaço permitirá a inserção de 140 crianças, com prioridade para aquelas que já eram atendidas antes da catástrofe climática de maio do ano passado.

Hoje, o prédio passa por um processo de limpeza e, ainda neste mês, os responsáveis serão contatados para manifestar interesse na continuidade da matrícula dos alunos. Em paralelo, seguem as negociações entre o governo e o Sesc para que o município possa utilizar o espaço com capacidade para atender mais 85 crianças.

Para suprir a constante demanda por vagas, que em dezembro era de aproximadamente 750, Adriana destaca que o Executivo tem investido na construção de novas escolas, seja por meio de programas do governo federal ou com recursos próprios. Entre as unidades em processo de construção, ela menciona as dos bairros Campestre, Conservas, Floresta e São Cristóvão.

Sobre os comentários de que a lista de espera por vagas não diminui, a secretária esclarece que a matrícula pode ser realizada desde o nascimento da criança, ainda que o ingresso ocorra apenas a partir dos quatro meses de idade. Segundo ela, cerca de 250 crianças cadastradas se enquadram nesse critério. Além disso, apesar do encaminhamento de 500 crianças para vagas, outras 300 ingressaram na fila.

Adriana ainda esclarece que não há o fechamento de berçários e a central de vagas analisa a demanda de cada bairro antes de definir quais turmas serão abertas. Conforme a secretária, em algumas regiões, pode haver apenas quatro crianças para um berçário, enquanto há dez crianças na faixa etária de um a dois anos, que precisam de uma turma A ou B. Nesse caso, em vez de abrir um berçário com poucos alunos, buscamos encaminhar essas crianças menores para vagas adquiridas em escolas particulares e abrimos uma nova turma para atender a maior demanda.

“Acompanho de perto a central de vagas, estamos sempre conversando e fazendo os ajustes. Automaticamente, as vagas vão sendo preenchidas conforme a disponibilidade”, conclui.

Secretária municipal de educação, Adriana Vettorello (foto: Paulo Cardoso)

Acompanhe a entrevista na íntegra: 

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