Reconstrução da Ponte Brochado da Rocha entra em fase final

TRAVESSIA SOBRE O TAQUARI

Reconstrução da Ponte Brochado da Rocha entra em fase final

Travessia entre Muçum e Roca Sales tem previsão de conclusão para este mês

Reconstrução da Ponte Brochado da Rocha entra em fase final
Parte rodoviária da ponte foi destruída pela enchente de setembro de 2023. Obra está orçada em R$ 9,6 milhões (Foto: Brayan Bicca).
Muçum

A obra de reconstrução da parte rodoviária da Ponte Brochado da Rocha, em Muçum, entra em fase final, com acabamentos e guarda-corpos. Conforme o cronograma estabelecido, a obra tem previsão de conclusão ainda para fevereiro deste ano. A empresa Traçado é a responsável pelo trabalho.

A parte rodoviária da ponte, destruída pela enchente de setembro de 2023, é uma estrutura vital para a mobilidade e a economia da região. Sua reconstrução tem sido prioridade para o município, visando a retomada das atividades e da conexão com Roca Sales. “A fi nalização dessa obra é muito importante para todos os moradores, traz de volta não só a conexão com Roca Sales, mas também a dignidade das famílias que utilizam diariamente a travessia, representando um símbolo da reconstrução e recuperação da nossa região”, destacou o prefeito de Muçum, Mateus Trojan.

O projeto recebeu ajustes em relação à estrutura original para aumentar a resistência a novas cheias. Trojan afi rma não haver garantia de que a ponte não seja afetada por futuras inundações, mas reforça que a construção será mais resistente. Recentemente o engenheiro civil da Defesa Civil Nacional, Fillipe Porto, membro da coordenação da Reconstrução do RS, esteve em Muçum para acompanhar o andamento da obra de reconstrução da Ponte Brochado da Rocha.

A obra, iniciada no primeiro semestre de 2024, está orçada em R$ 9,6 milhões, com recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Relembre o caso

A ponte foi levada pela força do Rio Taquari, durante a grande cheia de 5 de setembro de 2023. A estrutura era uma importante ligação da ERS-129 entre as cidades de Muçum e Roca Sales, para a passagem de veículos leves e pesados. Desde a destruição, não há mais acesso entre as cidades pelo modal rodoviário.

Com o rompimento da estrutura, moradores do bairro Pinheirinho, no lado de Roca Salas, utilizam os trilhos da Ferrovia do Trigo para chegar ao centro de Muçum. Como o trem não possui horários específicos para passar, o movimento se torna arriscado, com a possibilidade de serem surpreendidos pela locomotiva enquanto realizam o trajeto.

A Rumo Logística, empresa responsável pelo trem, emitiu uma nota de alerta onde afirmou ser “expressamente proibida a circulação de pessoas não autorizadas nas áreas operacionais da ferrovia, por questões de segurança”.

Em 29 de fevereiro, o governo de Muçum e a empresa Traçado, de Erechim, assinaram o contrato da obra de reconstrução da ponte rodoferroviária Brochado da Rocha. O início da construção das novas vigas se deu em 19 de junho.

Com 289 metros de extensão, a Ponte Rodoferroviária Brochado da Rocha foi inaugurada em 1963 e desempenha um importante papel para a mobilidade e o desenvolvimento regional. Um dos principais símbolos de Muçum, é também via de acesso entre a cidade e a Serra Gaúcha.

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