Com novo sistema de pedágios, tarifa chega em trechos antes sem cobrança. Lista de prioridades regional é uma das tarefas para negociar concessão com o Estado
O grupo de trabalho com representantes do setor produtivo e do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat) terá o reforço dos agentes públicos, tanto vereadores quanto prefeitos. Esse é o saldo da reunião desta manhã na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Arroio do Meio (Acisam).
Representantes das associações políticas (Avat e Amvat, dos Executivos municipais, e Avat, pelos parlamentares) se comprometeram em auxiliar nas conversas sobre o pacote de concessões das rodovias do Bloco 2.
“Agora todos temos um dever de casa. Cada gestor precisa conhecer a lista de obras e investimentos dentro do perímetro do seu município”, diz o presidente da Amvat, o prefeito de Sério, Moisés de Freitas. Será uma semana para fazer a lista e analisar se estão em locais pertinentes. Em cima disso, também apontar mudanças. Com isso, o grupo retoma a elaboração do documento regional para apresentar ao secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, em audiência marcada para 17 de fevereiro, na Univates.
“Temos de olhar de maneira individual para o plano do Estado. Cada prefeito, vereador, ajudar com a análise sobre os seus projetos, para que se tenha uma visão regional, de tudo o que o Vale do Taquari espera para essa concessão”, realça a presidente do Codevat, Cintia Agostini.
O plano de concessões do governo estadual estipula R$ 6,7 bilhões de investimentos nas rodovias do Bloco 2, em trechos regionais das ERSs 128, 129, 130 e 453. Deste montante, são R$ 5,4 bilhões da iniciativa privada e R$ 1,3 bilhão de complemento do Fundo de Reconstrução do RS (Funrigs). São pelo menos 244 quilômetros de duplicações e 103 de terceiras faixas.
Pela expectativa da Secretaria da Reconstrução, o edital final deve ser apresentado até o fim do primeiro semestre deste ano. A partir de julho, a ideia é que o plano esteja pronto para análise da iniciativa privada e levado para o leilão, com assinatura do contrato até o fim de 2025.