Prefeitos assumem compromisso de analisar obras

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Prefeitos assumem compromisso de analisar obras

Com novo sistema de pedágios, tarifa chega em trechos antes sem cobrança. Lista de prioridades regional é uma das tarefas para negociar concessão com o Estado

O grupo de trabalho com representantes do setor produtivo e do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat) terá o reforço dos agentes públicos, tanto vereadores quanto prefeitos. Esse é o saldo da reunião desta manhã na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Arroio do Meio (Acisam).

Representantes das associações políticas (Avat e Amvat, dos Executivos municipais, e Avat, pelos parlamentares) se comprometeram em auxiliar nas conversas sobre o pacote de concessões das rodovias do Bloco 2.

“Agora todos temos um dever de casa. Cada gestor precisa conhecer a lista de obras e investimentos dentro do perímetro do seu município”, diz o presidente da Amvat, o prefeito de Sério, Moisés de Freitas. Será uma semana para fazer a lista e analisar se estão em locais pertinentes. Em cima disso, também apontar mudanças. Com isso, o grupo retoma a elaboração do documento regional para apresentar ao secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, em audiência marcada para 17 de fevereiro, na Univates.

“Temos de olhar de maneira individual para o plano do Estado. Cada prefeito, vereador, ajudar com a análise sobre os seus projetos, para que se tenha uma visão regional, de tudo o que o Vale do Taquari espera para essa concessão”, realça a presidente do Codevat, Cintia Agostini.

Coordenador do grupo de trabalho sobre os pedágios, Adelar Steffler, apresentou como os pedágios interferem na economia das empresas. Para ele, formato do free flow representa um avanço para o setor logístico (Foto: Filipe Faleiro).

O plano de concessões do governo estadual estipula R$ 6,7 bilhões de investimentos nas rodovias do Bloco 2, em trechos regionais das ERSs 128, 129, 130 e 453. Deste montante, são R$ 5,4 bilhões da iniciativa privada e R$ 1,3 bilhão de complemento do Fundo de Reconstrução do RS (Funrigs). São pelo menos 244 quilômetros de duplicações e 103 de terceiras faixas.

Pela expectativa da Secretaria da Reconstrução, o edital final deve ser apresentado até o fim do primeiro semestre deste ano. A partir de julho, a ideia é que o plano esteja pronto para análise da iniciativa privada e levado para o leilão, com assinatura do contrato até o fim de 2025.

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