“Participar da TTT pela primeira vez foi um sentimento indescritível”

ABRE ASPAS

“Participar da TTT pela primeira vez foi um sentimento indescritível”

Ter o apoio da família foi fundamental para a estudante Laura Thesing, 21, se desafiar na prova de 8,3km da Travessia Tramandaí-Torres (TTT 2025). Pela primeira vez na competição, a jovem conta que, além de superar os seus limites, a experiência foi importante para fortalecer, ainda mais, sua relação com os pais. “Ter o apoio da família é muito importante e foi lindo.”

“Participar da TTT pela primeira vez foi um sentimento indescritível”
Foto: arquivo pessoal

Como a corrida entrou na tua vida? O que te incentivou a buscar esse esporte?

Eu sempre quis um esporte que me desafiasse e me fizesse buscar coisas que estão, muitas vezes, além do meu limite. Meu pai é ciclista e o tenho como referência, mas eu não me enxergava no ciclismo. Tenho uma amiga, a Juliane, que corre. Então comecei a me inspirar nela. Observei como ela corria, até o momento em que iniciei a assessoria com o Juliano, que é o pai dela. Foi através dela que tudo começou.

Em que momento você decidiu participar da TTT 2025 e como foram os preparativos?

Eu já conhecia a prova, mas nunca imaginei que estivesse preparada para participar. Conversei com meu treinador e disse “estou pensando em participar” e ele me deu total incentivo. A gente aumentou um pouco a intensidade dos treinos e a distância, porque antes eu treinava para correr 5km e a TTT é um percurso de 8,3 km. É maior do que eu estava acostumada.

Qual o sentimento depois do desafio concluído?

Participar da TTT pela primeira vez foi um sentimento indescritível. Foi lindo. Eu larguei super bem e o meu pai me acompanhou de bicicleta. Eu tive o apoio dele em todo o percurso. Larguei bem, estava firme, mas na metade da prova começou um vento contra e isso me atrapalhou e abalou a minha segurança. Mas meu pai estava do lado e falava “Laura, para de tentar acelerar, só mantenha o ritmo que vai dar tudo certo”. Foi o que fiz, mantive o ritmo nos últimos 3km, até que chegaram os últimos 400 metros e meu pai falou que já estava vendo o pórtico. Quando eu vi o relógio vermelho, que é o contador de horas da TTT, acelerei e corri com toda a força que eu tinha.

Qual foi a maior lição ou aprendizado dessa experiência?

A maior lição foi relacionada ao meu pai e minha mãe. Falei que estava pensando em correr para a TTT e eles falaram “pode ir”. Mas tinha receio por ser caro ir até o litoral, mas eles falaram para eu me inscrever e que iriam me falar. O meu pai e a minha mãe acordaram de madrugada, foram até lá me apoiar. A mãe me deixou na largada e me esperou na chegada, ela estava me filmando o tempo inteiro. Ter o apoio deles, nesse momento, foi o mais importante para mim.

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