Comunidade prepara homenagens a Nossa Senhora dos Navegantes em Arroio do Meio

festividade religiosa

Comunidade prepara homenagens a Nossa Senhora dos Navegantes em Arroio do Meio

Mesmo após enchentes, fiéis mantêm procissão e buscam revitalizar capela, tornando-a um memorial

Comunidade prepara homenagens a Nossa Senhora dos Navegantes em Arroio do Meio
Foto: Gabriel Santos
Arroio do Meio

A tradicional procissão em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes, que ocorre no bairro Navegantes, em Arroio do Meio, completa este ano sua 113ª edição.

Apesar das dificuldades enfrentadas pela comunidade, moradores mantêm a programação para este domingo, dia 2. O bairro, que foi severamente atingido por três enchentes, em setembro e novembro de 2023 e em maio de 2024, seguirá com a celebração, mesmo com os danos ainda visíveis.

Este ano, em função dos estragos causados pelas enchentes, a celebração será adaptada. A procissão, com a imagem da padroeira, que normalmente percorre diversas ruas do bairro, passará por áreas mais afetadas, para que os fiéis possam contemplar os locais atingidos e prestar homenagens à padroeira.

Segundo o pároco Afonso Antoni, o momento religioso será mantida, mas o almoço, que tradicionalmente é servido para os participantes, será realizado no formato drive-thru, garantindo a segurança e a preservação da celebração.

A procissão terá início na antiga capela do Bairro Tiradentes, seguindo pelas ruas Tranquilo Alberton, Visconde do Rio Branco, Dr. João Carlos Machado, parte da rua Campos Sales, até o rio Taquari, onde ocorre a homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes. O ponto final da programação será na antiga Escola Construindo o Saber, e o almoço será servido na área coberta do bairro.

“Foi uma forma de manter o respiro e a tradição no bairro, para aqueles que ainda moram aqui e para aqueles que, embora já não vivam mais na localidade, ainda se lembram da história e da importância desse lugar”, afirmou o pároco.

Com os recursos arrecadados na festa, a comunidade pretende realizar melhorias na igreja local, que também sofreu danos significativos durante as enchentes. Desde maio, as celebrações religiosas e ecumênicas não ocorrem mais no local, e a intenção é transformar a igreja em um espaço memorial, onde as pessoas possam visitar e conhecer um pouco da história do bairro, que foi um dos primeiros locais de colonização do município.

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