Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 30, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz reiterou a visão de que não há um “rombo fiscal” no governo, atribuindo a situação fiscal negativa ao governo anterior de Jair Bolsonaro (PL). O presidente argumentou que, se não fosse pela tragédia no Rio Grande do Sul, a administração teria alcançado um superávit fiscal pela primeira vez em décadas.
Lula destacou que não pretende impor sacrifícios ao povo mais humilde para beneficiar uma parcela reduzida da população e enfatizou que a estabilidade fiscal é um benefício direto para as camadas mais pobres. Segundo ele, se a estabilidade fiscal não for mantida, os cortes impostos pelo Congresso Nacional acabarão impactando negativamente as classes mais baixas.
O presidente também afirmou que a reforma tributária, uma das principais propostas do governo, será fundamental para aumentar a capacidade de investimento e arrecadação do país. Lula garantiu que a gestão não permitirá “irresponsabilidade fiscal” e que continuará com um planejamento financeiro responsável.
Por fim, Lula reafirmou o compromisso em focar na geração de emprego e renda. Ele afirmou que o objetivo do governo é criar um país com uma classe média mais forte e que trabalhará para tornar isso realidade.