O que te motivou a se tornar astróloga?
Desde a infância, sempre tive uma grande fascinação pela noite e costumava caçar vaga-lumes, encantada pelo seu brilho. Por isso, me apaixonar pelas estrelas foi um passo natural. Também tive algumas perdas importantes na infância e meu refúgio era ficar admirando o céu noturno, observando as estrelas, as constelações e a Via Láctea, que aguçaram minha imaginação. Um dia, uma amiga me incentivou a aprofundar meus estudos em astrologia, e decidi me inscrever no curso da G.F.U. No começo, apenas estudava astrologia e não realizava atendimentos. Em janeiro de 2021, comecei a atender online e, desde então, não parei mais.
Como funciona o processo de criação de um mapa astral?
O mapa astral é uma fotografia do céu no momento exato do nascimento de uma pessoa e, para criar um, é necessário coletar três informações fundamentais: data, hora e local de nascimento. O próximo passo é calcular a posição dos planetas no céu naquele momento. Atualmente, já utilizamos software especializado para este cálculo. O processo de criação de um mapa astral é uma combinação de matemática e arte interpretativa. Ele oferece uma visão única e personalizada do indivíduo, destacando potenciais e desafios ao longo da vida.
Você já teve clientes céticos que mudaram de ideia após uma consulta?
É comum encontrar clientes céticos, especialmente quando se trata de serviços que envolvem criatividade ou aconselhamento. O mapa astral é uma ferramenta que auxiliará no seu autoconhecimento, é um momento de autorreflexão, que não pretende ser a solução para problemas ou indicar o que deve ser feito. No final da consulta, clientes que eram inicialmente céticos ficam frequentemente impressionados com os resultados positivos. Ao perceberem o valor agregado e a qualidade do serviço, eles não apenas reveem suas opiniões, mas podem se transformar em defensores entusiasmados.
Quais são os erros mais comuns que as pessoas cometem ao interpretar seu próprio mapa astral?
Focar apenas no Signo Solar, ignorando os outros elementos do mapa. Usar estereótipos sobre os signos. Desconsiderar as casas astrológicas, que representam áreas importantes da vida.
Enxergar apenas o que se deseja ou fazer generalizações, sem objetividade. Além disso, fatores como cultura, criação e experiências pessoais também influenciam nosso comportamento.
Qual é a maior lição que a astrologia já te ensinou?
A astrologia me ensinou sobre a interconexão universal, a importância de aceitar mudanças, a diversidade e a empatia. Ela me ajudou a olhar para dentro, entender minhas qualidades, fraquezas e motivações, e reconhecer que a vida é um ciclo constante de aprendizado. Em essência, nos lembra que fazemos parte de um todo maior, o que pode nos levar a uma vida mais equilibrada e consciente.
