O secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, reforçou a defesa ao movimento de prefeitos e líderes empresariais gaúchos pela tentativa de preenchimento das vagas de trabalho com beneficiários do bolsa-família. A declaração ocorreu durante entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora, nesta segunda-feira, 28.
Sossella reiterou iniciativas desenvolvidas pelo estado para qualificação profissional e oportunizar que estas pessoas ocupem as lacunas existentes no mercado de trabalho. “Eu já fui prefeito e defendo que os programas sociais precisam ter porta de saída. Lógico que quem tem problemas de saúde e não tem condições de trabalhar, tudo certo”.
A manifestação vai ao encontro do que defendem prefeitos do Vale, Serra e outras regiões além de ações coordenadas pela Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT). O objetivo é visitar o público beneficiado com o bolsa-família, em especial, homens entre 18 e 65 anos para apresentar as chances de emprego. “Tem que dar a oportunidade, depois se não quiserem aí se toma as medidas cabíveis. Mas é preciso incentivar essa formalização, pelos direitos e remuneração. O trabalho dignifica”, resume.
MEI Calamidades RS
O secretário estadual reforçou o pedido para os Microempreendedores Individuais (MEI) retirarem a primeira ou segunda parcela relacionadas ao programa MEI Calamidades RS. A iniciativa concede dois pagamentos de R$ 1,5 mil para as microempresas situadas na mancha de inundação.
A primeira parte do valor foi depositado automaticamente. Já a segunda parcela depende da inscrição dos responsáveis em uma consultoria para qualificação.
Em Lajeado, dos 413 beneficiados, 95 sequer sacaram a primeira metade do valor. Não se inscreveram para a assessoria referente a outra parte 242 empreendedores.
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