Como foi sua infância?
Sempre tive facilidade de rir e fazer amizades, é coisa de criação. Meu pai bancário, então a gente morou em várias cidades Eu mudava no meio do ano letivo, e pensava: tenho de fazer amizade até o recreio e já puxava assunto com outras crianças. Fui escoteiro e um dos lemas é: sorria nas dificuldades. Eu sempre trago isso comigo até hoje. Tenho facilidade em lidar com as dificuldades.
Como surgiu a página “Das Antigas” em Lajeado?
Justamente por morar fora do Rio Grande do Sul, por morar, deixar Lajeado e retornar. Sentia falta dos amigos e dos lugares. Ficava imaginando, como estava tal lugar.
Nas redes sociais, pensei em divulgar os locais de antigamente para as pessoas lembrarem e reviverem o saudosismo. Muitas moraram aqui e foram estudar fora. Gostam de relembrar. Esse saudosismo dá certo.
Para quem quiser seguir a página Das Antigas, este é o endereço nas redes sociais: @das_antigas_lajeado_rs
O que você aprendeu com as pessoas?
Ninguém é igual ao outro. Cada qual tem sua forma de pensar agir. Em uma família de cinco irmãos, um age diferente do outro e justamente por sermos diferentes, seria interessante a gente entender cada qual. Mesmo que a gente não concorde, deve haver respeito. Respeitar o próximo, pra mim, faz todo o sentido.
O que essa personalidade expansiva te proporcionou como legado?
Proporcionou conhecer pessoas. Uma personalidade expansiva e disposta a sorrir abre portas. Eu tenho necessidade de conhecer pessoas, de conversar e ouvir. A gente sempre aprende alguma coisa com o outro, sobretudo com pessoas de mais idade. Estas possuem histórias para contar.
Eu acredito que minha personalidade expansiva me motiva a conhecer gente em qualquer situação, inclusive no trabalho. Isso é fruto do passado, quando trocava muito de cidades, chegar num território não conhecido. Quando menino, tinha aquela dor de barriga que as crianças têm. Mas pensava, tenho que virar o jogo. Havia em mim essa necessidade, então, acredito que a doença e a cura, né?
