Passando a régua, no geral imagino eu que a proposta final de uma nova concessão para as rodovias estaduais da região será razoavelmente bem encaminhada. Estamos com bons representantes na parada e contando com olhos e ouvidos atentos por parte das autoridades competentes.
As principais obras mais necessárias, com alguns possíveis ajustes localizados, não deixam muito a desejar. Incluem, inclusive, expectativas e reivindicações de mais de 20 anos, em diferentes trechos da logística regional.
O uso do sistema free-flow, que é um baita avanço e bem mais ¨justo¨ em relação às praças de pedágio também parece ser um consenso. Até porque nos trechos em que há maior densidade de tráfego e maior concentração de obras físicas a serem realizadas os usuários potencialmente mais e melhor beneficiados vão ser formalmente ¨convidados¨ a contribuírem um pouco mais com as melhorias projetadas.
Pontos a ponderar: as tarifas são meio ¨salgadas¨? Em comparação com outros padrões de referência, ou com um VDM atualizado, realmente são. Isso pode ser equacionado de comum acordo, embora não custe lembrar que os valores atualmente discutidos só passariam a valer daqui a uns 24 meses e tem relação direta com os custos das melhorias a serem realizadas, bem como com a viabilidade e sustentabilidade econômico-financeira de quem vai encarar a parada.
Os pórticos previstos são meio exagerados para certos trechos? Talvez sim, mas quem se utiliza regularmente desses trechos com certeza podem ter um abatimento/desconto a partir de um determinado número de passagens, não há empecilhos técnicos que impossibilitem uma normativa dessas.
A participação relativa de recursos estatais nas obras previstas de melhorias em estradas pedagiadas podem ser aumentadas? Pode, sem esquecer que estão previstas outras obras também relevantes em rodovias estaduais não pedagiadas na região. Sem contar com outras muitas demandas de outras regiões, que também em maior ou menor grau reivindicam recursos semelhantes e o ¨cobertor sempre é meio curto¨, como diz o meu Cumpádi Belarmino.
As bases contratuais de valores/obras/prioridades precisam ser as mesmas ao longo de 30 anos? Não vejo motivos para não serem reavaliadas, alteradas e talvez até revalidadas a cada período de sete/oito anos, garantindo a necessária segurança jurídica para a concessionária.
Tem outros aspectos menores a ponderar, esses são apenas alguns pontos que este mero ¨chutador¨ considera mais relevantes a serem devidamente equacionados. Apenas um ponto de vista, sujeito a levar chumbo e que ninguém precisa levar em consideração.
De qualquer maneira, há uma realidade objetiva a ser encarada pela frente. E não dá mais pra retroceder, engatar a marcha-à-ré voltando a experiências passadas, de não muito boas lembranças.
Prá frente é que se anda!
QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA
A frase é antológica, do saudoso Abelardo Barbosa, o ¨Chacrinha¨.
Sei não…mas me parece que lá pelas bandas do planalto central andam derrapando meio feio na comunicação social, ou estão confiando demais em determinadas barragens de mídia contratadas, muito pouco eficientes em tempos de redes sociais. Mais do que nunca, a credibilidade do meio e das informações transmitidas sempre falam mais alto.
Tô sendo bonzinho, não vou nem falar em narrativas pré-fabricadas prá ocupar a pauta, isso faz parte do jogo e acredite quem quiser.
Mas do jeito que vai, acho que não vai. Ou vai, cada vez mais pro fundo do poço. Em boa hora aparentemente estão tratando de remanejar alguns ¨postes¨ telegráficos.
LIVRE PENSAR
“O ótimo é inimigo do bom.” – (autoria incerta).
CINE BRASIL APRESENTA
Bem Vindas Notícias Favoráveis! (duplo com) As Contrárias São Fake News.
SAIDEIRA
Neto pro nôno:
– Qual na sua opinião é a maior invenção alemã?
– O chopp!
– Quero dizer a melhor invenção tecnológica e científica!
– Ahhh…aí é a bomba do barril de chopp!