O sócio e coordenador técnico do Complexo Cultural do Gaúcho, Ademar da Silva, criticou a avaliação feita pela promotora responsável pelo caso, alegando que o projeto foi analisado de forma equivocada. Ele destaca que o empreendimento atende às exigências do plano diretor, está em conformidade com as leis ambientais e causa impacto mínimo ao meio ambiente. Por esses motivos, os representantes do Complexo pretendem solicitar a reanálise da recomendação emitida.
LEIA MAIS: Ministério Público recomenda suspensão de licenças do complexo cultural do Gaúcho
De acordo com Silva, não houve diálogo entre o Ministério Público e os representantes do Complexo para discutir a decisão. “Foi uma decisão tomada sem nenhuma participação no processo em andamento, sem oferecer chance de defesa. Parece que o documento, que tem mais de 500 páginas, não foi analisado em sua totalidade.”
Com o objetivo de reverter a decisão, Silva informou que buscará diálogo com órgãos municipais e demais interessados para garantir a continuidade do projeto. Ele reforçou que a iniciativa segue bases técnicas sólidas e responsáveis. “A comunidade nos pede para não desistirmos em razão dos benefícios que o espaço irá trazer ao município. Por isso, vamos intensificar nossa argumentação para manter a licença prévia, que está muito bem fundamentada”, afirmou.
Assista a entrevista na íntegra