Os espaços físicos das escolas municipais e a demanda em educação especial são duas das principais demandas no município, conforme Cristiane de Souza, responsável pela Educação em Bom Retiro do Sul. Para ela, as metas prioritárias estarão voltadas a esses anseios.
De acordo com Cristiane, o plano de ação do governo contempla questões específicas em relação às estruturas. Ela cita as quadras cobertas em todas as instituições que ainda não têm, como a Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Ferreira de Moraes.
“Em relação à escola Anita, no Faxinal do Silva Jorge, vamos criar maneiras para que ela atue como escola de campo. Por meio de parceria com entidades e com os produtores rurais. Além dela, temos no município a Escola Estadual de Pinhal. Vamos criar projetos conjuntos para que por meio da educação a gente possa contribuir à sucessão rural”, explica.
Cristiane é funcionária pública há 25 anos. Já atuou como professora, diretora, orientadora, coordenadora e secretária de Educação
Outro ponto abordado pela responsável é a ampliação da Escola Municipal de Educação Infantil Álvaro Haubert, a única do município voltada apenas à pré-escola. A Emei atende mais de 70 alunos todos os anos e precisa de investimento para a construção de novos espaços físicos de acordo com Cristiane. “Outra demanda latente à educação é uma reforma na Creche Vó Marica, uma das instituições mais antigas do município, que carece de investimento para qualificar os espaços às crianças e aos profissionais”, pontua.
Funcionário do município há mais de dez anos, Adroaldo Conte é o responsável por cuidar dos reparos e das estruturas das escolas do município. Ele coloca que nesta época de férias, ele e a equipe aproveitam para fazer os trabalhos mais imediatos, como as dedetizações e reformas pontuais. “A demanda é grande. São muitas escolas, bastante serviço, mas é gratificante oferecer qualidade e segurança nos espaços aos alunos e aos funcionários. De certa forma, a gente contribui para a educação também”, diz.
Adroaldo Conte é responsável pelos reparos nos espaços físicos das escolas municipais. (Fotos: divulgação)
Projeto embrionário
Cristiane elenca como outra prioridade do governo a educação especial. Segundo ela, é uma demanda que tem crescido ano após ano. “A gente precisa assumir essa responsabilidade junto às famílias. Fortalecer o vínculo entre pais, comunidade escolar e Secretaria de Educação, e criarmos ferramentas sustentáveis para atendermos aos nossos estudantes”.
O plano de governo da secretaria traz um projeto embrionário que vai ao encontro da necessidade atual. A criação de um Centro Multidisciplinar no município, vinculado à Coordenadoria de Educação Especial, para ofertar o serviço de apoio escolar e suporte às escolas, por meio de profissionais especializados em diferentes áreas.
Cristiane expõe que o projeto vai oferecer atendimento aos alunos afim de melhorar o desenvolvimento escolar, principalmente para casos de crianças e adolescentes com transtorno de aprendizagem. O planejamento é que o centro tenha uma equipe formada por fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo e psicopedagogo.
“Este centro faz parte de uma das grandes metas que temos. E sabemos que é um programa de médio a longo prazo. Mas que precisa ser traçado e iniciado. As nossas crianças, famílias e profissionais das escolas precisam deste olhar sensível”, conclui.
