As declarações do presidente Donald Trump, ao assumir os Estados Unidos, de que eles são mais importantes para a América Latina, leia-se o Brasil, do que o inverso, embora realista, carrega um tom de soberba. O contexto é fundamental. Não há como negar: o Brasil perde em diversos aspectos quando comparado aos Estados Unidos. Seja na economia, na capacidade bélica ou na influência global, somos menores, e o reconhecimento disso exige maturidade. Contudo, a retórica de Trump não só evidencia essa disparidade como também reforça a sensação de dependência de toda a região em relação aos interesses norte-americanos.
A declaração, mesmo que verdadeira, gera efeitos colaterais. Palavras importam, sobretudo em relações internacionais, e um discurso que desconsidera o valor da América do Sul pode comprometer parcerias comerciais e criar resistências entre governos que tentam se reequilibrar diante do protagonismo norte-americano. O presidente Lula, nesse sentido, está certo ao afirmar que o Brasil precisa manter boas relações com os Estados Unidos. O sucesso econômico norte-americano tem impacto direto no desempenho das exportações brasileiras e na atração de investimentos. O tempo dirá se as declarações iniciais de Trump serão apenas um tropeço diplomático ou o prenúncio de um distanciamento mais profundo entre as nações.
Big Techs e o recado ao mundo
A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos foi marcada por discursos contundentes e declarações polêmicas, mas um detalhe não passou despercebido: a posição firme dos gigantes da tecnologia. As Big Techs — empresas como Google, Amazon, Apple, Facebook e Microsoft — deram um recado claro de que não será fácil mexer com elas. Poderosas, organizadas e profundamente enraizadas na economia global, essas corporações não apenas moldam o mercado, mas também a forma como vivemos, nos comunicamos e nos informamos. O paralelo com o Brasil e o ministro Alexandre de Moraes é inevitável. Moraes, em sua atuação no Supremo Tribunal Federal, foi além do discurso e encarou as plataformas digitais de forma direta, especialmente no combate à desinformação e à propagação de conteúdos ilícitos. Agora, na posse de Trump, o recado foi claro: qualquer tentativa de regular ou confrontar as Big Techs será uma batalha longa e desafiadora.
Gustavo Adolfo e a referência regional
O Colégio Gustavo Adolfo (GA) consolida-se, ano após ano, como um dos principais polos de excelência educacional na região. Em 2025, a instituição celebra um de seus maiores crescimentos recentes, especialmente em sua unidade na Univates, reafirmando sua capacidade de atrair estudantes de diversas localidades em busca de ensino de qualidade. Um dado que chama atenção é que quase 20% dos alunos do Ensino Médio vêm de fora de Lajeado. Esse movimento demonstra a força da marca GA e sua reputação como um colégio que combina tradição com inovação.
Reclamações
Ano novo, governo novo, contudo, uma queixa permanece constante: o mau atendimento em repartições públicas. Mudar esse cenário exige mais do que trocar rostos nos cargos de comando. É preciso investir em capacitação contínua dos servidores, adotar ferramentas que integrem e desburocratizem os serviços e, principalmente, desenvolver uma cultura de empatia e respeito ao cidadão. Afinal, o setor público não é um favor, é um direito.