Você começou a produzir vídeos de aventura no YouTube há um tempo. Como tudo isso começou?
No começo, a ideia era apenas registrar algumas viagens que eu fazia, principalmente para lugares pouco conhecidos. Sempre gostei muito de explorar o desconhecido, então resolvi compartilhar isso com o público. O vídeo na Gruta de Capitão foi um marco para mim, e surpreendentemente teve um alcance bem bacana. Isso me motivou a continuar.
Esse vídeo foi um dos primeiros, certo? O que ele representou para o seu canal?
Sim, o vídeo da Gruta de Capitão foi um divisor de águas. Quando comecei a gravar, nem imaginava que poderia atingir tantas pessoas. A reação do público foi bem positiva, e isso me deu uma sensação de que estava no caminho certo. Foi uma validação, sabe. Eu estava apenas me divertindo, mas as pessoas começaram a se engajar e querer ver mais.
O seu canal tem pouco mais de 6 mil inscritos. Você imaginava que iria crescer dessa forma?
Na verdade, o crescimento foi bem orgânico. Eu não fiz muito planejamento no começo, só queria mostrar o que eu estava vendo. Eu sabia que havia muitos locais em Arroio do Meio, Capitão e na região central do Brasil que não eram tão explorados e que poderiam interessar às pessoas. Claro, o número de inscritos não é imenso, mas para mim, cada um deles é importante. O mais bacana é saber que o canal tem uma audiência fiel.
Qual o principal objetivo do seu canal, além de mostrar as belezas naturais?
Meu maior objetivo é, sem dúvida, incentivar as pessoas a saírem de casa e conhecerem mais sobre o que a nossa região tem a oferecer. Nossas cidades tem muitos pontos turísticos, naturais, de fácil localização, mas pouco divulgados e também muitos locais abandonados que carregam histórias incríveis. Além disso, tem algo de terapêutico em estar na natureza, em lugares mais isolados. Eu também tento mostrar um pouco dos desafios que a gente encontra, como a logística de acesso a esses lugares, para inspirar quem quer se aventurar.
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao gravar nesses locais mais remotos?
A logística, sem dúvida. Muitas vezes é preciso fazer todo um planejamento para chegar a esses locais, que, muitas vezes, são de difícil acesso. Normalmente vamos em grupo de trilheiros. Além disso, as condições do tempo, e até mesmo a segurança nos locais abandonados exigem cuidados especiais.
O que te motiva a continuar com o canal e explorar novos lugares?
A principal motivação, sem dúvida, são as pessoas que me acompanham. Eu recebo muito feedback positivo, o que me faz querer continuar mostrando essas belezas e aventuras. Acredito também que sempre há algo novo para descobrir, e o simples fato de desbravar um lugar desconhecido é fascinante. Isso me mantém curioso e engajado em continuar produzindo conteúdo.
