“Todo fim de semana de rodeio aprendo um pouco mais”

ABRE ASPAS

“Todo fim de semana de rodeio aprendo um pouco mais”

O tradicionalismo faz parte desde cedo da vida de Christian Pinheiro, 23 anos. Morador de Lajeado, ele se destacou na sexta edição do Rodeio Piquete Dom Ermilo como um dos cinco narradores do certame, que movimentou o Parque de Eventos Rogério Henz durante três dias. Entre todos, era o mais jovem, o que lhe motiva a seguir na função e aprender com os mais experientes

“Todo fim de semana de rodeio aprendo um pouco mais”
Foto: Mateus Souza

Quando começou teu envolvimento com rodeios e eventos tradicionalistas?

Vem de anos, já. Faz mais de dez anos que me dedico ao mundo dos rodeios, das competições de laços. Desde que o piquete abriu e passou a organizar rodeios, promover essas atividades, faço parte da organização. O Cesar (patrão do Piquete) e a Adriane foram me dando as primeiras oportunidades. Eles que abriram portas para mim. E, assim, comecei também a me envolver com narrações.

E como foi a tua primeira narração? Tem lembranças?

Foi há uns cinco anos, mais ou menos. Era um evento grande aqui e eu não me senti tão preparado para narrar, mas fui. Essa experiência foi me fazendo criar o hábito de me preparar para os próximos rodeios.

Como é o preparo de um narrador de rodeio, visto que os acontecimentos são muito rápidos?

A minha preparação é assistir, nos horários de descanso, os outros narradores. Querendo ou não, sou o mais jovem da turma que temos aqui hoje na nossa região. Então, nas horas vagas, costumo assistir eles para pegar um pouco de aprendizado. Todo fim de semana de rodeio a gente aprende um pouco mais.

Qual tua grande inspiração na narração de rodeios?

Hoje tenho dois grandes ídolos, que serviram muito de inspiração para mim. Tem o Fernando Flores e o Alexandre Franceschett, que inclusive narrou também neste rodeio. São duas pessoas excepcionais, tanto profissionalmente quanto no convívio e na amizade.

Pretende seguir na narração? Tem algum grande evento que sonha em narrar?

Sim, pois é uma grande paixão, que cada vez mais aumenta com as oportunidades que chegam. Não tenho um sonho de rodeio específico que queira narrar. Todos aqueles em que fechamos contrato e me chamam é uma oportunidade a mais que a gente aproveita. Tento sempre dar o meu melhor a cada horário que entro na casa de locução para narrar.

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