Quando começou teu envolvimento com rodeios e eventos tradicionalistas?
Vem de anos, já. Faz mais de dez anos que me dedico ao mundo dos rodeios, das competições de laços. Desde que o piquete abriu e passou a organizar rodeios, promover essas atividades, faço parte da organização. O Cesar (patrão do Piquete) e a Adriane foram me dando as primeiras oportunidades. Eles que abriram portas para mim. E, assim, comecei também a me envolver com narrações.
E como foi a tua primeira narração? Tem lembranças?
Foi há uns cinco anos, mais ou menos. Era um evento grande aqui e eu não me senti tão preparado para narrar, mas fui. Essa experiência foi me fazendo criar o hábito de me preparar para os próximos rodeios.
Como é o preparo de um narrador de rodeio, visto que os acontecimentos são muito rápidos?
A minha preparação é assistir, nos horários de descanso, os outros narradores. Querendo ou não, sou o mais jovem da turma que temos aqui hoje na nossa região. Então, nas horas vagas, costumo assistir eles para pegar um pouco de aprendizado. Todo fim de semana de rodeio a gente aprende um pouco mais.
Qual tua grande inspiração na narração de rodeios?
Hoje tenho dois grandes ídolos, que serviram muito de inspiração para mim. Tem o Fernando Flores e o Alexandre Franceschett, que inclusive narrou também neste rodeio. São duas pessoas excepcionais, tanto profissionalmente quanto no convívio e na amizade.
Pretende seguir na narração? Tem algum grande evento que sonha em narrar?
Sim, pois é uma grande paixão, que cada vez mais aumenta com as oportunidades que chegam. Não tenho um sonho de rodeio específico que queira narrar. Todos aqueles em que fechamos contrato e me chamam é uma oportunidade a mais que a gente aproveita. Tento sempre dar o meu melhor a cada horário que entro na casa de locução para narrar.