Como foi sua experiência durante o processo seletivo para se tornar bombeira militar?
Foi difícil, foram várias fases e todas eliminatórias, muito estudo para passar na prova intelectual, treinamento físico para teste de aptidão física, tais como: corrida e corrida com peso, natação, abdominal, apoio, confinamento em casa de fumaça.
Quais desafios você enfrentou durante o concurso e a formação inicial para atuar como bombeira militar? Como superou esses obstáculos?
Mesmo tendo uma noção do que seria exigido no curso, foi muito difícil, pois, estava longe de casa, longe dos familiares e amigos num ambiente totalmente novo, dentro de um regime militar, local totalmente diferente do que eu vivia.
Como superou esses obstáculos?
Com muita resiliência, dedicação, superação e força de vontade.
O que você diria para mulheres que desejam seguir a carreira de bombeiro militar?
Para nunca desistirem. É uma profissão gratificante, mas que exige muita dedicação, tanto na parte física e intelectual quanto na psicológica. É uma profissão que você se depara com diversas situações boas e ruins e você precisa estar preparado.
Como foi sua adaptação ao ambiente militar e à rotina de trabalho no Corpo de Bombeiros?
No início foi complicado, fiquei trabalhando dois anos em Porto Alegre, muitas ocorrências, porém foi muito importante para meu crescimento profissional.
Como você lida com as situações de risco e estresse durante o atendimento a ocorrências? O que ajuda a manter a calma em momentos críticos?
Não somos super heróis, muitas vezes nos deparamos com situações que nos emocionam, mas o dever fala mais alto, você chegar na ocorrência e dar o seu melhor e nunca desistir mesmo diante dos riscos.
Como será o trabalho na Operação Verão, como está a preparação visto que cidades do litoral registram aumento do fluxo de turistas?
Verão passado trabalhei de Guarda Vida na cidade de Cachoeira do Sul no Praia Nova (rio Jaquí). E esse ano fiz novamente o curso para o mar, será meu primeiro ano atuando no litoral, as expectativas são as melhores, já que no verão a concentração de pessoas no litoral é muito grande, estou muito motivada e determinada em dar o meu melhor, sempre pensando na segurança dos banhistas.
Quais habilidades ou treinamentos você considera essenciais para atuar nesta operação?
Foi um curso de duração de 21 dias do qual fomos muito bem preparados, recebemos conhecimentos sobre técnicas de salvamento, primeiros socorros, conhecimento do mar, e também realizamos um estágio operacional nas guaritas.
O que é mais necessário para exercer essa profissão?
As pessoas acham que o principal é nadar, ser um super nadador, só que a qualidade do guarda-vidas vai além condicionamento físico, é a atenção e principalmente prevenção, pois em um segundo pode se perder uma vida, o salva vidas deve estar sempre atento e orientando aos banhistas quanto aos riscos, assim como os banhistas também precisam estar atentos e respeitar as sinalizações e orientações dos guarda-vidas.