Três negócios distintos, mas igualmente marcantes para o Vale. Assim se constrói o legado da família Kunrath que tem o empreendedorismo como um de seus legados, passados de geração para geração. Ao combinar a tradição e inovação, a Ferramentas do Vale, Geradores do Vale e Casa Celeste representam não apenas a diversidade de setores em que a família atua, mas também o compromisso com a excelência e a capacidade de identificar oportunidades na região.
Lideradas por Regis Luís Kunrath e Rafael Kunrath, as empresas contam parte da história de sucesso e crescimento do Vale do Taquari.
Pioneirismo na locação
A trajetória da Ferramentas do Vale começou há mais de 30 anos, quando Regis trabalhava como representante comercial. Um dia, ao ver um anúncio de venda de andaimes, em Triunfo, encontrou a oportunidade de iniciar um negócio de aluguel de máquinas, em Lajeado. “Eram compactadores de solo, vibrador de concreto, bomba de água… meia dúzia de máquinas que eu controlava o aluguel por um caderninho”, relembra.
Uma empresa que começou com clientes por indicação, hoje é uma referência no mercado de locação de ferramentas da região, com mais de 100 equipamentos disponíveis para locação. São máquinas para auxiliar na construção, reforma e lazer.
“Conforme a necessidade do cliente eu comprava o equipamento. Aos poucos a empresa foi crescendo e hoje estamos localizados no bairro Florestal”.
Energia que movimenta o mercado
Em 2012, a Geradores do Vale surgiu para atender a uma demanda crescente no setor de energia, ampliando o campo de atuação da família Kunrath. Voltada à locação de geradores de energia para setores da construção civil, indústria e eventos, hoje também é uma representação em vendas e assistência técnica autorizada da marca Maquigeral.
“A GV foi desmembrada da Ferramentas do Vale. A história da locação vem desde os anos 2000 pela Ferramentas quando, entre tantos pedidos de clientes, a gente percebeu que no segmento de eventos havia uma necessidade de geradores”, revela Rafael.
Ao seccionar e criar a nova empresa, Maurício Lohmann passou a fazer parte da sociedade, também atuando como engenheiro eletricista. Mesmo situada em Lajeado, a GV presta serviço para empresas de todo o estado. “A aplicação é diversa na construção civil, em obras… vai para o estado inteiro. Indústria, construção e eventos não podem parar”, afirma Rafael.
O programa “O Meu Negócio” é apresentado por Rogério Wink e transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.
Bom Demais Para ser Ignorado – Cal Newport
Para ter um emprego excelente, Cal Newport acredita que é preciso ter habilidades e oferecer coisas raras e valiosas. Ou seja, as pessoas precisam ser boas em alguma coisa antes de esperar por um bom emprego.
Para o autor, a maestria, por si só, não basta para garantir a felicidade. Neste livro ele traz relatos e uma linha argumentativa principal que vão além da mera aquisição de habilidades úteis e entra na arte sutil de investir o capital de carreira.
ENTREVISTA
Regis Luís Kunrath e Rafael Kunrath – sócios das empresas Ferramentas do Vale, Geradores do Vale e Casa Celeste
“A proposta é um salão bem versátil”
Wink – Vocês possuem três negócios interessantes e importantes para a região. Mas gostaria que contassem um pouco mais sobre a casa Celeste, em quem é inspirada?
Régis – É no meu pai. Essa ideia surgiu em um domingo à tarde, com dois amigos. Vimos o salão caindo aos pedaços e a vizinhança estava falando que ia pegar fogo ou cair. Então, eles pediram para darmos um jeito. Ao ver o espaço, sugeri que montássemos algum negócio e sentamos para conversar. Fizemos um projeto, mas eles acharam que não era para eles. Depois de um tempo, começamos a evoluir o projeto e iniciar a construção, isso foi em 2017. Levantamos a casa em um ano, mas nem chegamos a inaugurar, pois veio a pandemia.
Wink – Como era esse espaço antes?
Régis – Consegui resgatar fotos de 1950, então aquela estrutura que está lá é a quinta modificação. Ali sempre foi um salão de baile de Forqueta, onde acontecia o tradicional Baile do Peixe. Nos fundos morava nossa família. E em 1983 foi o último baile. Depois, naquele espaço foi uma fábrica de calçados, uma metalúrgica e, por fim, foram encerradas atividades.
Wink – Rafael, como tu te envolve nesse ambiente? Ouvir as histórias do teu pai deve te causar certa empatia com o lugar.
Rafael – Muito mais do que um negócio, a gente sempre fala para os noivos e os formandos, que temos uma conexão com o lugar, um apego sentimental. Eu tento transmitir essa energia para todos aqueles que vêm nos visitar para escolher o local para sua festa. Mais do que falar em valores e negociação, eu faço com que as pessoas sintam isso para que elas queiram estar ali e colocar um pouco da sua história na Casa Celeste. A gente acaba se envolvendo com os casais e os formandos. Eles têm que querer que o local faça parte de um momento único.
Wink – Vocês têm vários ambientes, entre espaços fechados e abertos. Hoje, quando se faz um evento, existe toda uma adaptação para contar histórias. Esse tipo de organização, como vocês fazem?
Rafael – O layout da Casa Celeste é muito versátil, ele tem a proposta do antigo salão Kunrath, onde tem a possibilidade de colocar a cobertura em lona cristal. O nome Casa Celeste é uma homenagem ao meu avô e também ao azul celeste, a cor do céu. Celeste também de celestial, daquilo que vai ser ali comemorado. Ou seja, algo especial. Essa é uma proposta, um salão bem versátil. Na parte onde tinha a casa em que o pai e os irmãos moravam há um salão rústico, todo trabalhado com tijolo de demolição, concreto e madeira aparente. E por fim, há o gramado para cerimônias de casamento.