“A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras”
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ENTRE ASPAS | Elisabete Barreto

“A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras”

Para advogada é fundamental que os brasileiros estudem a história do país para compreender o malefício do autoritarismo

“A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras”
Professora universitária e delegada aposentada, Elisabete Barreto (foto: Rodrigo Gallas)
Brasil

“A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras”, cita Elisabete Barreto, ao mencionar a célebre frase de Ruy Barbosa. A comentarista e advogada alerta para a necessidade dos cidadãos brasileiros estudarem a história do país, especialmente o período da ditadura militar, para compreenderem os malefícios desse regime e a importância da democracia.

Dois anos após a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com os ataques às sedes dos Três Poderes, a atriz brasileira, Fernanda Torres recebeu o prêmio internacional Globo de Ouro com um filme que retrata a intensidade da ditadura militar no país. Para Elisabete, o filme “Ainda Estou Aqui” serve como um importante lembrete do que acontece quando alguém se acha no direito de dominar pela força.

“É fundamental saber o que aconteceu naquela época para entendermos como se assemelha aos eventos de 8 de janeiro de 2023”, afirma a comentarista. Segundo o STF, os crimes cometidos em Brasília naquele dia incluem tentativa de abolição do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração do patrimônio público.

Para Elisabete, não se trata apenas de polarização: “Quem tem o mínimo de noção dos fatos de 1964 e 2023 precisa estar ao lado da democracia. Se Brasília parece distante para enxergar, imagine que acontece na sua cidade, em que eleitores contrários se juntem a um prefeito antidemocrático para impedir o novo e causam destruição na cidade”, finaliza.

Acompanhe a entrevista na íntegra: 

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