“De policial militar, passei a atuar como terapeuta vibracional”
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ABRE ASPAS

“De policial militar, passei a atuar como terapeuta vibracional”

De policial da Brigada Militar a terapeuta, o tenente Gilberto Schmidt traçou um longo trajeto na carreira militar até chegar a oferecer reiki, quiropraxia e outros métodos alternativos para a saúde. Ele tem 62 anos, reside em Lajeado, onde oferece as práticas. O tenente Gilberto, como é conhecido, trabalhou ativamente na Brigada Militar durante 31 anos, atingindo o posto de Primeiro Tenente. Atuou no Presídio Central e na Defesa Civil do Vale, entre outras ocupações referentes ao cargo. Houve um tempo em que a Brigada Militar fazia doação de sangue para crianças com leucemia. Um dia, quando foi doar em Porto Alegre, viu um menino com o peito roxo, abatido pela doença. Neste momento, resolveu ajudar pessoas e ingressou na área terapêutica

“De policial militar, passei a atuar como terapeuta vibracional”
Foto: acervo pessoal

Como você iniciou na carreira militar?
Ingressei na Polícia Militar em 1982, como soldado, galgando todos os postos até chegar a Primeiro Tenente. Atuei por alguns anos no Presídio Central, em Porto Alegre, na Operação Canarinho, em Charqueadas, na Penitenciária Estadual do Jacuí, e nos últimos dez anos da minha vida eu estava atuando no Ministério Público em Porto Alegre, na Comissão das Execuções Criminais.

Como você passou de tenente da Brigada Militar para terapeuta holístico?
O meu ingresso para a área terapêutica, começou com uma doação de sangue a um menino com leucemia em Porto Alegre, há muitos anos.

Em que contexto aconteceu esta transição?
Na Brigada Militar, tínhamos um grupo de doadores de sangue, monitorado pela Dona Desiré do Posto de saúde. Esse grupo de brigadianos ia a Porto Alegre para doar a crianças com leucemia.

Um dia fomos, a Capital e pedi autorização para visitar um menino com a doença. Quando eu abri a porta, olhei para aquela cama, vi aquele corpinho branco, sem cabelo, com o peitinho roxo, de tanta medicação. Quando o menino me viu fardado, entrando na porta, se encostou na cama, me olhou e sorriu. O sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida. Jamais vou esquecer aquele sorriso. Fui até ele,, o abracei e ficamos algum tempo assim.

Senti minha garganta com gosto de sal e ali eu descobri como é chorar para dentro. A partir daquele momento eu resolvi fazer algo para ajudar essas pessoas, mas eu não tinha nem ideia de o que que poderia ser feito.

Foto: acervo pessoal

E como você iniciou então?
Estava na Defesa Civil. Eu abri o notebook e vi uma cena dos doutores da Alegria, em São Paulo. Eles entravam nos hospitais para levar alegria. Isso me inspirou e montamos o grupo Doadores da Alegria.
Neste meio tempo, despertei para a área holística, trabalhando a área vibracional. Nós precisamos entender que tudo o que existe é energia e quando ela se desconecta da gente, entramos em colapso.

O que você aprendeu com as pessoas?
Eu u recebo um ensinamento muito forte dos meus clientes. Entendo que sempre estamos em busca da perfeição, da qualidade de vida, de uma vida plena e podemos conseguir isso modificando a maneira de pensamos e mudando hábitos. A gente consegue trabalhar melhor nossos problemas, quando utilizarmos nossa vibração positiva, porque então novas opções aparecem e abrimos nossa mente. O grande segredo é expandir a consciência.

Quais teus projetos atuais?
Nós estamos com projeto para trazer à região o Círculo de Mulheres, para tratar mulheres num âmbito geral, mas principalmente na maternidade. Nós carregamos traumas e isso deve ser trabalhado.
Estamos em um mundo em colapso e isso é perigoso para a saúde. Temos de modificar nosso pensamento. Precisamos mudar nossa vibração. A ausência de perdão ou de sensibilidade afeta nosso corpo. Precisamos tratar isso. Para entender meu trabalho atual, a minha página no Instagram é @gibajiboia1962 ou no Facebook como Gilberto Schmidt.

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