Empreendedorismo e Inovação em 2025: um ano inteiro para pensar no assunto

NEGÓCIOS EM PAUTA

Empreendedorismo e Inovação em 2025: um ano inteiro para pensar no assunto

Entre os convidados, Maria Lúcia Griebeler, psicóloga, consultora e escritora; Michel Machado, gestor da Inovates e vice-presidente da Reginp; e Cristiano Zanin, empreendedor e mestre em Indústria Criativa

Empreendedorismo e Inovação em 2025: um ano inteiro para pensar no assunto
Foto: Daniély Schwambach

O programa Negócios em Pauta deste fim de semana, apresentado por Vini Bilhar, trouxe como tema “Empreendedorismo e Inovação em 2025: Um Ano Inteiro para Pensar no Assunto”, reunindo profissionais da área para discutir o futuro do empreendedorismo e os desafios que os empresários enfrentarão em um cenário cada vez mais dinâmico e inovador. Entre os convidados estavam Maria Lúcia Griebeler, psicóloga, consultora e escritora; Michel Machado, gestor da Inovates e vice-presidente da Reginp; e Cristiano Zanin, empreendedor e mestre em Indústria Criativa.

Maria Lúcia destacou a importância de uma característica essencial para o empreendedor: a coragem. Para ela, um bom empreendedor é aquele que, mesmo trabalhando em outra empresa, se comporta como se estivesse à frente de seu próprio negócio. “Ousadia, visão e resiliência são fundamentais”, afirmou.

Ela também ressaltou que a capacidade de transformar problemas em oportunidades é uma habilidade crucial, além de ser um sinal de resiliência e perspicácia. A psicóloga, que tem um vínculo forte com o universo empresarial desde a sua formação, observou que o olhar atento às necessidades do negócio e ao desenvolvimento de uma performance de excelência são aspectos vitais para os empreendedores, especialmente em tempos de alta pressão.

Michel Machado trouxe uma perspectiva de quem vive o ecossistema de inovação de perto. Gestor da Inovates e vice-presidente da Reginp, Michel compartilhou sua experiência à frente do Tecnovates, uma incubadora de empresas que, desde 2010, tem sido um polo para empreendedores em diversas fases de seus projetos. “Hoje, temos 134 empresas no Tecnovates, desde empresários iniciantes até grandes empresas consolidadas”, explicou.

Ele também mencionou a importância de integrar a educação com o mundo dos negócios. “Não adianta querer mudar tudo de uma vez em uma empresa. É preciso trabalhar o empreendedorismo de forma gradual, capacitando as pessoas desde a escola até a liderança nas empresas”, afirmou. A abordagem de Michel é clara: a inovação não é apenas para as startups, mas deve ser incorporada por todos os tipos de negócios.

O Brasil como um território de oportunidades criativas

Cristiano Zanin, empreendedor e mestre em Indústria Criativa, trouxe uma reflexão sobre as particularidades do Brasil como campo fértil para o empreendedorismo. Segundo ele, apesar dos desafios burocráticos e econômicos, o Brasil oferece uma gama de oportunidades únicas devido ao seu tamanho continental e à diversidade cultural.

“A criatividade no Brasil é um diferencial. Conseguimos resolver problemas de maneira inovadora, e isso é algo que nos coloca à frente”, observou. Cristiano, no entanto, destacou que o empreendedorismo no Brasil exige superação de desafios, e que a escolha de onde empreender depende do que se deseja alcançar. “O Brasil é o melhor lugar para empreender, dependendo do seu objetivo”, concluiu.

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