Infraestrutura permanece a mesma oito meses depois, alerta meteorologista

MONITORAMENTO DO ESTADO

Infraestrutura permanece a mesma oito meses depois, alerta meteorologista

Daniel Caetano Santos expõe falta de avanços nos sistemas do Estado e da União para mitigar impactos dos extremos climáticos

Infraestrutura permanece a mesma oito meses depois, alerta meteorologista
Equipamento foi instalado no Morro da Polícia, em Porto Alegre. (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

Oito meses após a maior catástrofe climática que atingiu o RS, o Estado e a União ainda apresentam um déficit significativo em soluções para mitigar as consequências das cheias, avalia o meteorologista Daniel Caetano Santos, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Segundo ele, a infraestrutura atual permanece a mesma de maio, quando os desastres expuseram sua ineficácia diante dos eventos extremos que marcaram o estado.

Santos destaca que é essencial investir em sistemas de monitoramento e prevenção mais robustos para evitar que tragédias semelhantes ocorram novamente. Apesar do custo elevado estimado em milhões de reais, o meteorologista ressalta que esse montante é pequeno comparado aos prejuízos causados pelas cheias. “Mesmo sendo um investimento alto, a quantia é pouco perto do que se pode perder”, afirmou.

Entre as melhorias prioritárias, ele aponta a necessidade de expandir as salas de situação para outras regiões além de Porto Alegre e instalar novos radares meteorológicos, além dos já existentes em Cambuçu e Santiago. Esses avanços seriam fundamentais para monitorar fenômenos climáticos com maior precisão e oferecer respostas mais rápidas à população.

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