Mesmo com a construção de uma estiva, não há intenção de retirar a “Ponte do Exército”. A afirmação é do tenente-coronel de engenharia, Gustavo Humberto dos Santos Costa, comandante do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul.
Segundo ele, a intenção do Exército é ajudar as cidades de Arroio do Meio e Lajeado, e manter a estrutura e a ligação alternativa até a conclusão da ponte definitiva na ERS-130, que restabelecerá o acesso principal entre as duas cidades.
O pedido de permanência da estrutura já havia sido uma solicitação de ambos os municípios. Em novembro, ambos governos haviam firmado um acordo para manter a estrutura.
Em dezembro, a construtora Giovanella, contratada pela EGR, iniciou a construção de uma estiva (ponte baixa) no local. A estrutura terá como objetivo minimizar o tempo de deslocamento entre os motoristas e evitar o fluxo intercalado de veículos. O investimento do Estado foi de R$ 2 milhões.
A estrutura foi construída com o uso de 65 aduelas que formam 13 galerias, que irão servir de base para facilitar a passagem d’água, e uma placa de concreto de consolidação no topo, para viabilizar o tráfego de veículos entre as cidades.
Sobre a ponte do Exército
A estrutura metálica foi entregue pelo Exército em 6 de agosto de 2024. A ponte é biapoiada nas cabeceiras, que foram construídas pelos municípios, com 60,9 metros de comprimento e capacidade de 80 toneladas, sendo a de maior capacidade lançada pelo Exército Brasileiro.
Ao todo foram sete dias de trabalho, sem contar o período de preparação e embarque de material, que empregou 14 viaturas.