Quais os desafios da profissão?
A dificuldade maior é a saudade, pois na estrada está você e o caminhão. É a saudade da família, dos amigos, de sair no final de semana… Eu falo que só fica nessa profissão quem realmente gosta. Dificuldades há nas estradas, na falta de segurança nos postos de gasolina. Muitas vezes você vai dormir no posto e o pessoal pede para sair.
Como surgiu a ideia de compartilhar a rotina com o caminhão nas redes sociais?
Eu sempre falei que seria reconhecido pelo meu trabalho no caminhão. Fiz os vídeos e no começo não obtive êxito, mas continuei gravando, não desisti. Até que teve um que viralizou e bateu 1 milhão de visualizações. Como o pessoal foi gostando, resolvi mostrar o meu dia a dia.
Você imaginou que chegaria a mais de 300 mil seguidores? O que mudou desde então?
Nunca imaginei. Sempre falei que queria ser reconhecido, mas não sabia a proporção e como iria ser tão lindo. E o que mais mudou foi o carinho que as pessoas têm pela gente. Poder ver o sorriso no olhar delas, a felicidade, isso não tem preço.
Você acredita que seu conteúdo ajuda a humanizar e valorizar a profissão?
No meu dia a dia mostro uma realidade totalmente diferente do que era mostrada antigamente. O caminhão não é um “bicho de sete cabeças” como muitos acham. Poder gravar o meu dia a dia, muitas vezes melhorando o dia de alguém, dando coragem e força para quem tem esse sonho, isso não tem preço. Vou continuar com isso porque eu já ouvi muito que sou uma inspiração para essa gurizada nova.
