“Meu principal desafio era o ambiente onde eu estava inserida”

ABRE ASPAS

“Meu principal desafio era o ambiente onde eu estava inserida”

Após se mudar de Progresso para a capital a trabalho, Gabriela Pozzebom, 30, enfrentou uma série de mudanças emocionais devido ao estresse diário, o que a levou a desenvolver a chamada “fome emocional” — um aumento do apetite em situações de tensão emocional. Esse comportamento resultou em uma alimentação desregulada e pouco saudável, o que ocasionou um ganho de peso significativo. No entanto, após um processo de mudança de rotina e cuidados com a saúde, conseguiu perder 22 kg. Hoje, ela vive com uma nova abordagem em relação à saúde e bem-estar

“Meu principal desafio era o ambiente onde eu estava inserida”
Foto: acervo pessoal

Em que momento percebeu que precisava mudar?
Desde que vim morar em Porto Alegre sempre trabalhei muito, e acabava descontando todas as minhas emoções na comida, ou seja, não tinha fome por conta de nutrição, tinha fome emocional. Logo, me alimentava muito mal; comia lanches, muito açúcar, consumia muita bebida alcoólica, etc. Então comecei a entender que tudo isso vinha em função das minhas emoções, pois eu não me gostava, me olhava no espelho e não gostava do que via. Um dia li a frase “daqui a um ano você vai desejar ter começado hoje”. Então tomei a decisão de me inscrever numa academia e fazer consultoria online.

Em algum momento pensou em desistir?
Os maiores desafios sempre são os ambientes em que estamos inseridos. Se a gente tiver, na rotina, pessoas que não têm atividade física como prioridade, que não fazem dieta, provavelmente nós também seremos essa pessoa. Eu me distanciei de muita gente para não sair dos meus objetivos. E sim, eu pensei muito em desistir. Tanto que desisti algumas vezes. Voltei a ter hábitos ruins e a ganhar peso.

Como lidou com as dificuldades emocionais e físicas que surgiram?
Entendi que o nosso emocional é que manda em tudo, e as minhas dificuldades sempre foram emocionais. Mas depois decidi que é a minha cabeça que manda, e o meu corpo não tem vez. Claro, nunca negligenciei os exercícios, a alimentação de fato, saúde, mas eu criei uma história mental e comecei a reproduzir ela através dos meus comportamentos. Uma vez que o roteiro mental está definido, o corpo só tem que reproduzir. Não existe economizar energia para amanhã.

Como é sua rotina hoje em dia?
Hoje, minha rotina é bem ativa e organizada. Minha rotina de treino, alimentação e sono, é inegociável. Às vezes não consigo seguir exatamente como organizei, mas não fico sem ir à academia ou sem fazer minhas refeições. Tenho uma teoria que pratico, que é: energia gera energia. Antes, eu só trabalhava, e estava sempre cansada. Sabe aquela história de que o banho renova? Um treino renova a nossa energia.

Acredita que influencia de alguma forma outras pessoas?
Acredito que sim. Já tive vários relatos. Tenho formação em Programação Neurolinguística (PNL). Sou entusiasta de desenvolvimento humano, da mentalidade de atleta, de alta performance, mas atuo no mercado da alimentação. Tenho uma empresa de refeições congeladas, com cardápio caseiro, fixo e saudável, e também trabalho de forma personalizada, ajudando pessoas com a praticidade e tempo na organização das refeições.

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