A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor valor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Em comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 0,5 ponto percentual , e em relação ao mesmo período de 2023, a queda foi de 1,4 ponto. A população atingiu 103,9 milhões de pessoas, um recorde, com crescimento de 1,4% no trimestre e 3,4% no ano. O nível de ocupação também subiu para 58,8%, outro recorde, com alta de 0,7 ponto no trimestre e 1,4 ponto no ano.
A taxa composta de subutilização, que considera desocupação, subocupação e força de trabalho potencial, foi de 15,2%, o menor valor desde 2014. A população subutilizada recolheu 3,9% no trimestre e 11% no ano, enquanto o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) foi o menor desde 2016, com queda de 10,3% no ano.
O número de trabalhadores no setor privado também foi recorde, com 53,5 milhões de pessoas, e o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, ambos com significativas altas. O número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% no trimestre. A taxa de informalidade foi de 38,7%, uma leve queda em relação ao trimestre anterior.
Em termos de setores, a Indústria Geral, Construção e Serviços Domésticos teve um aumento no número de ocupados, enquanto a Agricultura apresentou redução. Comparado ao ano anterior, a Indústria, Construção, Comércio e outros setores também apresentou crescimento no número de trabalhadores.