A construção de uma estiva, também conhecida como ponte molhada, entre Lajeado e Arroio do Meio foi identificada como uma solução rápida e eficaz para lidar com o aumento do tráfego na região, enquanto a obra da ponte da ERS-130 não é concluída. A alternativa foi destacada por Luis Fernando Vanacor, presidente-diretor da EGR, que ressaltou que, embora essa solução tenha limitações, ela oferece vantagens importantes, como a continuidade do tráfego, mesmo durante períodos de aumento do fluxo, evitando a formação de longas filas.
A decisão de construir a estiva foi tomada após uma reavaliação do cronograma da obra da ponte da ERS-130. Segundo Vanacor, os estudos indicaram que a construção da estiva seria viável dentro do prazo e com menor complexidade, aproveitando as boas condições climáticas para a realização das obras. A estratégia foi considerada essencial, dada a situação emergencial provocada pelos eventuais colapsos da ponte do exército.
A previsão é que a estiva seja concluída até janeiro do próximo ano, com o objetivo de garantir a fluidez do tráfego na região, oferecendo uma passagem temporária enquanto a ponte definitiva não fica pronta. Vanacor enfatizou a responsabilidade envolvida no projeto, destacando a necessidade de executar a obra com segurança e qualidade.
Ponte da ERS-130
Em função de questões climáticas e outros fatores externos que prejudicaram o andamento da obra, a empresa responsável pela construção da nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, teve o prazo de conclusão alterado para 29 de março de 2025.
Entre os motivos que contribuíram para a prorrogação do prazo, estão a readequação do projeto executivo inicial e as dificuldades de lidar com o leito do rio. “Houve momentos em que o nível da água subiu, dificultando ainda mais o trabalho”, explicou Vanacor.
No entanto, o presidente destacou que os estudos foram ajustados e que, atualmente, a equipe tem uma visão mais clara sobre a evolução da obra. “A angústia da comunidade é também a nossa angústia, e estamos fazendo tudo o que é possível para restaurar essa ligação essencial para a região”, concluiu.