EGR projeta concluir estiva em janeiro

LAJEADO - ARROIO DO MEIO

EGR projeta concluir estiva em janeiro

Conforme Luis Fernando Vanacor, estrutura será essencial mediante eventuais colapsos da "Ponte do Exército"

EGR projeta concluir estiva em janeiro
Luis Fernando Vanacor, presidente-diretor da EGR (Foto: Paulo Cardoso)

A construção de uma estiva, também conhecida como ponte molhada, entre Lajeado e Arroio do Meio foi identificada como uma solução rápida e eficaz para lidar com o aumento do tráfego na região, enquanto a obra da ponte da ERS-130 não é concluída. A alternativa foi destacada por Luis Fernando Vanacor, presidente-diretor da EGR, que ressaltou que, embora essa solução tenha limitações, ela oferece vantagens importantes, como a continuidade do tráfego, mesmo durante períodos de aumento do fluxo, evitando a formação de longas filas.

A decisão de construir a estiva foi tomada após uma reavaliação do cronograma da obra da ponte da ERS-130. Segundo Vanacor, os estudos indicaram que a construção da estiva seria viável dentro do prazo e com menor complexidade, aproveitando as boas condições climáticas para a realização das obras. A estratégia foi considerada essencial, dada a situação emergencial provocada pelos eventuais colapsos da ponte do exército.

A previsão é que a estiva seja concluída até janeiro do próximo ano, com o objetivo de garantir a fluidez do tráfego na região, oferecendo uma passagem temporária enquanto a ponte definitiva não fica pronta. Vanacor enfatizou a responsabilidade envolvida no projeto, destacando a necessidade de executar a obra com segurança e qualidade.

Ponte da ERS-130

Em função de questões climáticas e outros fatores externos que prejudicaram o andamento da obra, a empresa responsável pela construção da nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, teve o prazo de conclusão alterado para 29 de março de 2025.

Entre os motivos que contribuíram para a prorrogação do prazo, estão a readequação do projeto executivo inicial e as dificuldades de lidar com o leito do rio. “Houve momentos em que o nível da água subiu, dificultando ainda mais o trabalho”, explicou Vanacor.

No entanto, o presidente destacou que os estudos foram ajustados e que, atualmente, a equipe tem uma visão mais clara sobre a evolução da obra. “A angústia da comunidade é também a nossa angústia, e estamos fazendo tudo o que é possível para restaurar essa ligação essencial para a região”, concluiu.

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