Rio Taquari: paisagem e qualidade da água

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Rio Taquari: paisagem e qualidade da água

O monitoramento da qualidade da água de rios e arroios da região chega a sexta etapa. Em 2022, iniciativa do Grupo A Hora tinha a intenção de revelar a situação dos mananciais. Em quais níveis estavam enquadrados, seus usos e os possíveis contaminantes, de acordo com os resultados das análises. E, diante do diagnóstico, provocar debates a fim de estimular a conscientização para preservação e à educação ambiental.

O que não se imaginava é que o rio Taquari, especialmente, e seus afluentes fossem tão impactados pelas enchentes que se sucederam. A paisagem não é mais a mesma.

 

Navegação

Na última quarta-feira, percorremos um trecho do rio Taquari a bordo do barco da Associação de Ecologia e Canoagem (Aeca). Equipe do A Hora, técnicos do Laboratório Unianálises e integrantes da Aeca partiram da Marina do Vale, em Lajeado, e subiram até a ponte de Ferro, entre Lajeado e Arroio do Meio. Entre os que estavam abordo, eu, no ofício de jornalista e fotógrafa, e o técnico do Unianálises, Everton Prediger, responsável pela coleta de amostras, éramos os únicos a percorrer o mesmo trajeto em todas etapas do monitoramente, desde 2022. Já haviamos navegado depois da enchente de setembro de 2023. Mas concordamos que a tragédia de maio, sim, foi a mais devastadora. As fotos são autoexplicativas…

Coleta

No ponto de captação de água da Corsan, em Lajeado, as fotos de abril de 2023 e dezembro de 2014 revelam a devastação. A mata ciliar, antes densa, a ponto de não se visualizar a rua Bento Rosa, agora inexiste.

Paredão

Local apreciado por navegadores para tirar fotos e pelos pescadores, o “paredão” também sofreu impactos.

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