“Mais que um prêmio, foi oportunidade de mostrar o talento que recebi”

ABRE ASPAS

“Mais que um prêmio, foi oportunidade de mostrar o talento que recebi”

Por meio da fé, Lidiane Ziegenrücker Maboni, 29, descobriu talento para o canto. Quando criança, a taquariense cantava e tocava na igreja da comunidade onde vivia, uma experiência que a fascinava e que acabou se tornando uma prática constante na vida. Hoje, Lidiane participa do ministério de louvor na igreja onde congrega, em Venâncio Aires, além de participar de eventos religiosos promovidos pela instituição. Neste ano, decidiu expandir horizontes e se inscreveu em festivais de canto. Em novembro, a dedicação foi recompensada com o primeiro lugar na categoria Amador do 20º Festicanto de Mato Leitão.

“Mais que um prêmio, foi oportunidade de mostrar o talento que recebi”
Foto: arquivo pessoal

Como percebeu o talento que tem?
Sempre gostei de cantar. Morava no interior de Taquari e estudava na escola da Instituição Asilo Pella Bethânia. Como meu pai era funcionário da instituição, recebi a oportunidade de estudar com as crianças internas, e todas as manhãs, antes de começar a aula, tínhamos que ir à igreja. Lá, ouvíamos a palavra de Deus, cantávamos hinos e tocávamos instrumentos, e tudo isso me deixava deslumbrada.

Assim foi até os meus dez anos, quando fomos morar na “cidade”. Depois, comecei a frequentar outra igreja e recebi oportunidades para cantar lá. Aos meus 14/15 anos já viajava para várias cidades para louvar em eventos da igreja. Em novembro deste ano me inscrevi no Festicanto, em Mato Leitão. Foi tocando e cantando, oferecendo o meu melhor, que conquistei o 1° lugar na categoria Amador.

Já teve oportunidade para atuar de forma profissional?
Ao atuar de forma profissional conseguirei alcançar mais pessoas e, consequentemente, muitas vidas serão transformadas. A música ocupa um lugar especial em minha vida, pois, louvar é uma das maneiras mais sublimes de expressar minha fé. Apesar de não considerar em viver exclusivamente da música, enxergo nela um chamado e um privilégio. Louvar ao Senhor com a música gospel não é apenas uma expressão artística, mas também espiritual. É uma alegria poder unir talento e fé.

Como foi ficar de frente para os jurados e encarar a plateia?
Meu primeiro festival foi A Mais Bela Voz de Venâncio Aires neste ano, mas não obtive nenhuma classificação. Já no festival de Mato Leitão, como eu já conhecia como funcionava, fiquei mais tranquila. Confesso que não esperava tirar o primeiro lugar. Os candidatos eram muito habilidosos, o que me fez acreditar que não conseguiria.

Em relação à plateia, sempre fico com friozinho na barriga. Sou acostumada a cantar na igreja, mas não na frente de jurados. Confesso que não consegui dar tudo de mim. Mas, depois que desci do palco, estava plena novamente.

O que significou ganhar o concurso?
Ganhar esse concurso na categoria Amador foi uma experiência muito especial. Representou o reconhecimento de um sonho, muita dedicação e amor em louvar a Deus. Mais do que um prêmio, foi uma oportunidade de mostrar o talento que o Senhor me deu. Ministrar sobre os corações que estavam lá e me conectar com o público de uma maneira única. Foi também uma motivação para continuar me dedicando e evoluindo nessa área que tanto amo.

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