Município projeta construir parques em áreas destruídas pela cheia

Venâncio Aires

Município projeta construir parques em áreas destruídas pela cheia

Proposta, com produção de planos de trabalho e emissão de laudos, foi elaborada por alunos da Univates e Unisc, que fizeram visitas técnicas nos locais para mapeamento das áreas atingidas

Município projeta construir parques em áreas destruídas pela cheia
Essas áreas, localizadas em Vila Mariante, são georreferenciadas e há uma proposta de intervenção de baixo custo, com a indicação de construção de praças ou parques nos locais que não podem mais ser habitados. (Fotos: divulgação)
Venâncio Aires

A Secretaria de Planejamento e Urbanismo, com a parceria da Universidade do Vale do Taquari (Univates) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), realiza,  em conjunto,  a elaboração de um plano, que são mapeamentos de polígono, onde estão agrupadas casas que foram destruídas ou interditadas pela enchente. Essas áreas, localizadas em Vila Mariante, são georreferenciadas e há uma proposta de intervenção de baixo custo, com a indicação de construção de praças ou parques nos locais que não podem mais ser habitados.

O projeto, com produção de planos de trabalho e emissão de laudos, foi elaborado pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo das universidades que fizeram visitas técnicas nos locais para o mapeamento das áreas atingidas e das casas destruídas. Na última reunião online foi apresentado o projeto de intervenção de baixo custo à equipe da Secretaria de Planejamento e Urbanismo. O projeto é formado por módulos com praças que contêm áreas verdes, pistas de caminhada e corrida, playgroud, espaços cobertos com bancos, e quadras esportivas.

De acordo com a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, “os planos consistem em projetos de intervenção de baixo custo a serem executados nas áreas onde as edificações foram destruídas ou consideradas condenadas após as enchentes, e resultarão na construção de praças onde não há mais condições de elaboração de projetos residenciais. Com isso, procurou-se evitar a reocupação dos locais de extremo risco de novas enchentes”, explicou a secretária.

Novas reuniões devem ser feitas para aprofundar o entendimento da situação e definir as estratégias iniciais de construção a serem adotadas.

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