A cidade de Nova Bréscia tem o primeiro júri popula da história nesta quarta-feira, 11. O julgamento, que é conduzido no auditório da prefeitura, tem como réu Robison da Silva Plavake, acusado pelo Ministério Público de homicídio simples consumado, em um caso que aconteceu em 4 de fevereiro de 2018, no centro do município. A vítima foi Antônio Ferreira, conhecido como Antoninho, que tinha 40 anos.
O crime aconteceu durante a madrugada na Praça da Matriz, quando uma discussão se transformou em uma briga que culminou com a vítima atingida por golpes de faca. O juiz João Regert presidie o tribunal e destaca a importância do ato para aproximar o judiciário das comunidades distantes da sede da Comarca, localizada em Arroio do Meio.
“É um marco histórico para Nova Bréscia por ser o primeiro júri popular do município, e isso desperta o interesse da população local. Trata-se de uma forma de fortalecer o vínculo entre o Judiciário e as comunidades”, salienta.
Este será apenas o segundo júri realizado fora da sede da comarca nos últimos 15 anos. O primeiro ocorreu em Coqueiro Baixo, em um ginásio que ficou lotado. Devido ao material que precisa ser analisado, testemunhas a serem ouvidas e os debates a serem travados, espera-se que a sentença saia ao fim do dia.
A organização do evento conta com o apoio do município, que forneceu o auditório, o transporte dos jurados e toda a infraestrutura necessária. Os jurados foram transportados a partir do Fórum de Arroio do Meio, com saída às 8h, e os dispensados tiveram transporte de retorno garantido. Atualmente, Robison da Silva Plavake responde em liberdade, já que não foi decretada prisão preventiva.