Uma espera de ao menos 14 anos está perto do fim. O Estado deve entregar para o próximo ano letivo o novo prédio da escola Carlos Fett Filho, no bairro Moinhos. O investimento de R$ 2,7 milhões encerra uma insatisfação dos alunos, professores e de toda a comunidade escolar. A principal dela, a falta de banheiro próprio.
Nos últimos anos, os estudantes utilizam os sanitários e demais estruturas de um CTG, ao lado da escola. De acordo com o coordenador de obras públicas no Vale, Fernando Bruxel, as obras no novo bloco transcorrem dentro do prazo estabelecido em contrato.
A entrega do espaço está mantida para 2025, apesar de dificuldades logísticas durante o período das cheias. “A vistoria foi feita e agora depende da inauguração pelo Estado para uso dos alunos, o que deve ocorrer logo no começo do próximo ano”, projeta.
O novo bloco dispõe de banheiros, salas de aula e para professores e inclusive elevador para acesso entre os dois pavimentos. São cerca de mil metros quadrados de área construída. “São salas amplas de aula, que permitem um atendimento melhor aos estudantes depois de toda essa busca que durou cerca de 14 anos com mobilização da comunidade”, complementa a diretora da Carlos Fett Filho, Eloíza Franz.
A escola atende cerca de 180 alunos e compreende 22 profissionais entre professores e demais servidores.
Espera e improvisos
A ampliação estrutural do colégio é uma demanda solicitada pela direção, professores, estudantes e pais há mais de 14 anos. As primeiras promessas de obras foram feitas pelo Estado em 2014. O movimento se intensificou em 2021 com protestos organizado por pais e ex-alunos.
Em junho de 2022, o governo de Lajeado e o Executivo gaúcho formaram uma parceria para solucionar o impasse. O projeto estrutural e o orçamento foi desenvolvido pelo município, com o objetivo de acelerar o trâmite.
Vereador em Lajeado e também coordenador de projetos especiais do governo quando o acordo foi firmado, Isidoro Fornari Neto, o novo prédio concluído é resultado de um engajamento de diferentes agentes públicos para tornar a obra prioritária dentro da Secretaria Estadual de Obras Públicas. “Nos sentimos muito satisfeitos de termos feito parte desse processo. Também preciso fazer uma referência ao envolvimento dos professores, dos pais, dos moradores.
