O primeiro júri popular da história de Nova Bréscia sentenciou o réu a uma pena de seis anos em regime aberto, pelo crime de homicídio simples consumado. O condenado, Robison da Silva Plavake, deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.
O julgamento foi conduzido nesta quarta-feira, 11, no auditório da prefeitura. O crime aconteceu em 4 de fevereiro de 2018, no centro da cidade. A vítima era Antônio Ferreira, conhecido como Antoninho, que tinha 40 anos na época.
O homicídio aconteceu durante a madrugada, na Praça da Matriz, onde pessoas estavam bebendo quando uma discussão se transformou em uma briga, que culminou com a vítima atingida por golpes de faca. A defesa de Plavake alegava legítima defesa.
Este foi o segundo júri realizado fora da sede da comarca de Arroio do Meio nos últimos 15 anos. O primeiro ocorreu em Coqueiro Baixo, com ginásio lotado. Devido ao material que precisou ser analisado, testemunhas ouvidas e os debates travados, a sentença só foi decretada às 17h.
A organização do evento contou com o apoio do município que forneceu o auditório, o transporte dos jurados e toda a infraestrutura necessária. Os integrantes do júri foram transportados a partir do Fórum de Arroio do Meio. Até então, o réu respondia em liberdade, já que não havia sido decretada prisão preventiva.