Em encontro com a imprensa na manhã desta segunda-feira, 9, o Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) apresentou suas projeções para os próximos anos e realizou um balanço das conquistas alcançadas em 2024. A instituição, referência em ensino na região, destacou a adoção da estratégia ágil como um dos principais avanços no planejamento e revelou que pretende finalizar, ainda este mês, os estudos da nova estrutura no Alto do Parque.
Segundo o diretor da unidade de Lajeado, Rodrigo Ulrich, a transição de um modelo tradicional de planejamento para uma abordagem ágil trouxe clareza e foco às ações estratégicas da escola. “Antes, trabalhávamos com cerca de 50 projetos simultaneamente. Agora, reorganizamos nossa estratégia”, explicou Ulrich. “Essa metodologia nos dá segurança para abrir mão de ideias que já não fazem sentido ao longo do processo e concentrar esforços no que é essencial”.
Hoje os projetos estão reunidos em cinco grandes pilares, sendo eles: Núcleo de produção de conteúdo e pesquisa; Relacionamento e convivência; Internacionalização; Observatório de oportunidades; e Tecnologia.
“O setor educacional não vive só de novidades a curto prazo. Para se ter uma ideia, hoje apresentamos ações que iniciamos há seis anos”, destaca.
Encontro com a imprensa ocorreu na manhã dessa segunda-feira, 9
Nova estrutura
Em resposta às recentes enchentes que afetaram todo o Vale do Taquari, o Ceat avançou com a proposta de expansão para o bairro Alto do Parque, em Lajeado. A definição das etapas do projeto será aprovada ainda este mês, com previsão de início das obras no primeiro semestre de 2025.
A nova área, situada em um terreno de 7 hectares na rua Nossa Senhora do Caravaggio, próximo ao Parque do Imigrante, foi selecionada por estar fora de zonas de risco de alagamento, e proporcionar um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes. O local será destinado a instalação da Educação Infantil, séries iniciais e estruturas esportivas. “Trabalhamos muito com e para a comunidade. A exemplo, esse novo espaço foi desenhado em conjunto com a comunidade escolar, o grêmio estudantil”.
Na unidade de Roca Sales também são avaliados investimentos para ampliação. Assim como em Lajeado, a escola foi atingida pelas cheias e deve ser reestruturada.
Mudanças estruturais
No ano passado, o Ceat havia anunciado um projeto de reforma e ampliação no centro de Lajeado, a fim de conectar a nova e antiga estrutura do educandário. A proposta incluía a construção de uma passarela para unir os dois blocos localizados na Avenida Bento Gonçalves. Hoje, o projeto está em processo de aprovação na prefeitura, mas deve ficar suspenso para que os prédios no bairro Alto do Parque sejam viabilizados.
Ainda assim, durante as férias escolares, o colégio dará continuidade nas reformas após a enchente de maio, que incluem melhorias na sala dos professores. “Nas férias, realizaremos os últimos reparos pendentes, exceto no teatro”, explica a direção.
A escola havia elaborado um plano de contingência para enchentes, com a reforma do teatro autorizada a uma empresa de Curitiba. Contudo, os avanços foram interrompidos quando a enchente de maio atingiu o mezanino da estrutura. “Levamos seis meses para desenvolver um modelo de enfrentamento para a enchente de setembro, mas a de maio superou nossas previsões. Agora, nosso foco é deixar toda a infraestrutura em ordem, com exceção do teatro, que ainda depende de um planejamento mais robusto”, concluiu a direção.
